O Ministério Público Estadual se manifestou contra pedido de suspeição do advogado Lázaro Roberto Moreira Lima em face da magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal. Lázaro é irmão do ex-vereador João Emanuel e consta como réu em uma ação por estelionato.

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No procedimento, o advogado afirma que Selma é suspeita para atuar na ação penal  porque em uma outra ação a magistrada teria determinado a instauração de processo disciplinar, em virtude de sua ausência instrutória.

Lázaro salienta ainda possível vazamento de informações sigilosas, sobretudo o depoimento prestado pelo corréu Walter Dias Magalhães Júnior, e que a magistrada usa do manto do sigilo processual para dificultar o exercício da ampla defesa.

O desembargador Orlando de Almeida Perri decidirá sobre o caso.

No caso, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia, relacionada à operação “Castelo de Areia”, contra oito pessoas, por constituição de organização criminosa e estelionato. 

Foram denunciados: o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima; o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes; os empresários Walter Dias Magalhães Júnior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal e Marcelo de Melo Costa; o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima; o contador Evandro José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin. O processo tramita na Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital.