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Domingo, 05 de maio de 2024

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PROMOTORA

Estudante que praticou zoofilia pode ser assassinado fora da prisão, avalia promotora

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Estudante que praticou zoofilia pode ser assassinado fora da prisão, avalia promotora
A promotora de Justiça Ana Luiza Peterlini considera que o estudante de Odontologia Emerson Fernandes Pedroso corre risco de morte Ele deixou o Centro de Ressocialização de Cuiabá na noite da última sexta-feira, 28 de abril, após ser preso em conseqüência da divulgação de um vídeo em que aparece praticando zoofilia contra uma cadela.
 
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“Há nos autos informações de que, além da probabilidade dele fugir, há chance dele também ser morto. Há indícios de pessoas que querem matá-lo, porque ele fazia parte de uma rede de zoofilia e tem pessoas muito revoltadas com isso”,  esclareceu Peterlini ao Olhar Jurídico.

Segundo o advogado Rodrigo Lázaro, responsável pela defesa de Emerson, a liminar pela liberdade foi concedida pela juíza plantonista Flávia Catarina. 
 
Emerson foi indiciado por crimes de maus tratos e associação criminosa. Após a divulgação, a Polícia Civil passou a investigar uma rede de zoofilia.

A liberdade concedida, além de trazer insatisfação a sociedade, contrariou opinião de especialistas. Conforme a promotora de Justiça Ana Luiza Peterlini, era necessário que o acusado permanecesse preso. “A investigação ainda precisava de algumas diligencias para serem concluídas, segundo a autoridade policial. Esta prisão temporária é justamente para isso. Para garantir a investigação policial”, salientou.

O caso

Na última semana, um vídeo publicado no Facebook mostrava o rapaz "estuprando" o animal, encontrado, segundo ele, na rua. O jovem foi indiciado e se apresentou na Dema, no dia 24, onde prestou depoimento por mais de duas horas.
 
A gravação ganhou repercussão e causou revolta na sociedade e em diversas Organizações Não-Governamentais (Ongs) de proteção aos animais.

Emerson chegou à delegacia em um veículo com duas marcas de bala. Ele afirma que tem sofrido ataques desde que as imagens de maus tratos se espalharam.

Além dos tiros, o estudante teve sua casa invadida e saqueada e tem sido alvo de todo tipo de ataques virtuais, por meio das redes sociais.
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