O empresário Josino Guimarães, de 62 anos, deixou a cadeia por determinação da juíza Tatiana Colombo, de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá) nesta semana. A decisão é do dia 21 de junho. Ele foi condenado a 5 anos e dois meses de reclusão em regime incial semiaberto, além de 120 dias multa. No pedido, aduz a defesa que Josino Pereira Guimarães necessita de cuidados, uma vez que conta com 62 anos de idade.

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"Consta dos autos que o regime fixado em Segunda Instância para cumprimento inicial da pena, foi o semiaberto, bem como que a sentença condenatória foi proferida ainda no ano 2011, o que dispensaria, por ora, o uso de tornozeleira eletrônica. Desta forma, não vislumbro qualquer impedimento ao pedido do recuperando". 

No último dia 13 de junho a Polícia Federal prendeu, o ex-delegado da Polícia Civil Márcio Pieroni, os irmãos Clóves Luiz Guimarães e Josino Guimarães, além do agente penitenciário Gardel Tadeu Ferreira e o detento Abadia Proença. 

As prisões foram realizadas em decorrência de condenação pela fraude em uma investigação referente ao assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, registrada em 1999. A magistrada determinou ainda que Josino deve comparecer em juízo no dia 5 de julho, a partir das 14h.

Entenda o caso:

Os cinco foram condenados por tentar levar a cabo uma farsa consistente na informação de que o juiz Leopoldino Amaral estaria vivo e morando na Bolívia. A medida teria  como meta impedir que Josino fosse à júri popular acusado de ser o mandante do crime.  No entanto, ele foi submetido ao julgamento, mas foi absolvido pelo júri popular. 

O juiz Leopoldino acusou o empresário de participação em um esquema para venda de sentenças em Mato Grosso. Ele seria o principal articulador.