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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Advogado suspeito em homicídios permanece com OAB e fará defesa em Júri por morte de empresário

Foto: Reprodução

Cadastro regular no OAB

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O advogado Wagner Rogério Neves de Souza da Silva, acusado de assassinar o empresário Douglas Wilson Ramos, de 28 anos, em Cuiabá, ainda está ativo no cadastro da Ordem dos Advogados do Brasil Secional Mato Grosso. O réu, que passará por julgamento por meio de Júri Popular, é o responsável por sua própria defesa.
 
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Além de Wagner, são acusados pelo crime o administrador de empresa Nilton César da Silva, além de Luiz Carlos Chagas Rodrigues e Anderson Ferreira Peixoto. Os quatro foram presos na época do homicídio, cometido em setembro de 2015.
 
Conforme as investigações, Douglas Wilson foi morto a tiros após ser sequestrado dentro da sua empresa, na Avenida Arquimedes Pereira Lima. O Ministério Público Estadual (MPE) acusou Nilton César de ser o mentor do crime. Ele era concunhado e sócio da vítima.
 
Wagner Rogério também é réu pelo homicídio do traficante Anderson Ribeiro Taques, de 34 anos, ocorrido no dia 13 de novembro de 2014, no bairro Morada do Ouro II, em Cuiabá.
 
O advogado é apontado ainda como um dos líderes de uma facção criminosa que atuava no tráfico de drogas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
 
Morte de empresário
 
Douglas Ramos foi sequestrado no dia 24 de setembro de 2015, dentro da sua empresa, na Estrada do Moinho, na Capital.
 
Na ocasião, três homens invadiram o estabelecimento comercial, renderam funcionários e obrigaram o empresário a entrar, com as mãos amarradas, no porta-malas do próprio carro, uma BMW.
 
O corpo da vítima foi encontrado após 13 dias, na noite de 5 de outubro, na região da Estrada da Guia.
 
Devido ao estado de decomposição, a identidade do corpo encontrado só foi confirmada no dia 10 de outubro, pelo Instituto Médico Legal (IML).
 
Antes mesmo da confirmação da identidade do corpo, a polícia já havia apontado Nilton como o principal suspeito do crime.
 
Na época do caso, o delegado responsável pela investigação, Flavio Stringueta, disse que o suspeito desconfiava que Douglas, seu sócio, tivesse desviado dinheiro dos negócios da sociedade, que havia sido rompida cerca de um mês antes do crime.
 
O ex-sócio de Douglas também chegou a ser intimado duas vezes para depor sobre o caso, mas não foi encontrado.
 
Depois, ele chegou a ser abordado por policiais, mas conseguiu fugir.
 
De acordo com a polícia, novos elementos surgiram nas investigações, apontando que o ex-sócio esteve no local onde, dias depois, o corpo da vítima seria encontrado.
 
Além disso, os indícios são de que ele pessoalmente desferiu os tiros que tiraram a vida de Douglas, segundo o delegado, não tendo designado qualquer terceira pessoa para fazê-lo.
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