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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Advogado tenta afastar promotora da Sodoma sob acusação de quebra ilegal de sigilo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Advogado tenta afastar promotora da Sodoma sob acusação de quebra ilegal de sigilo
O advogado Levi Macho de Oliveira segue tentando afastar a promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco do processo proveniente da Operação Sodoma, quarta fase, sobre um suposto desvio de aproximadamente R$ 15 milhões. Uma Exceção de Suspeição será julgada pela magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal.
 
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Levi Machado alega que Bardusco foi a responsável  pela quebra indevida de seu sigilo fiscal e bancário, violando suas prerrogativas de advogado.
 
O réu da Sodoma não é o único advogado a questionar o trabalho de Bardusco. Os advogados Roberto Tardelli, Aline Carvalho Giacon e Lilian Cristina dos Santos Gerolin Conway formularam uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também sobre quebra de sigilo.
 
Na Sodoma, quarta fase, as diligências realizadas evidenciaram que o pagamento da desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade, localizado nas imediações do Bairro Osmar Cabral, na capital, no valor total de R$ 31.715.000,00 à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários Ltda, proprietária do imóvel, se deu pelo propósito específico de desviar dinheiro público do Estado de Mato Grosso em benefício da organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval da Cunha Barbosa.

De todo o valor pago pelo Estado pela desapropriação, metade, ou seja, R$ 15.857.000,00 retornaram via empresa SF Assessoria e Organização de Eventos, de Propriedade de Filinto Muller em prol do grupo criminoso.

De acordo com a investigação, a maior parte do dinheiro desviado no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) pertencia a Silval Barbosa, ao passo que o remanescente foi dividido entre os demais participantes.

Ficou comprovado na investigação que, além de Silval Barbosa, participaram da fraude
Pedro Jamil Nadaf (ex-secretario chefe da Casa Civil), Francisco Gomes de Andrade Lima Filho (procurador de Estado aposentado), Marcel de Cursi (ex-secretario de fazenda), Arnaldo Alves De Souza Neto (ex-secretario de planejamento), Afonso Dalberto (ex-presidente do Intermat), além do proprietário do imóvel Antonio Rodrigues Carvalho, seu advogado Levi Machado, o operador financeiro do grupo criminoso, Filinto Muller, e os empresários Valdir Piran e Valdir Piran Junior, pai e filho.
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