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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Operação Malebolge

Organização criminosa de Silval tinha tentáculos até no Poder Judiciário, dispara Janot

Foto: Reprodução

Rodrigo Janot

Rodrigo Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o esquema de desvio de dinheiro e pagamentos de propina da gestão do ex-governador Silval Barbosa tinha tentáculos até mesmo no Poder Judiciário local. A polêmica afirmação conta da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Fux, que autorizou a deflagração da "Operação Malebolge". Ao todo, 64 imóveis em Brasília, São Paulo e Mato Grosso foram supreendidos por buscas e apreensões, na manhã desta quinta-feira (13).

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De acordo com Janot, o esquema “era mantido e controlado por uma organização criminosa que tinha tentáculos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de Mato Grosso, bem como no Tribunal de Contas do Estado”. A decisão, no entanto, não cita quem seriam os envolvidos do Poder Judiciário no esquema.

A decisão autorizou realização de busca e apreensão com o objetivo apurar a prática de pelo menos seis crimes que teriam sido praticados pelos investigados, nesta 12ª fase da "Operação Ararath".

Dentre os investigados estão o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, a prefeita de Juara, Luciane Bezerra, deputados estaduais, empresários e conselheiros do Tribunal de Contas do Mato Grosso (TCE-MT). Ao todo, são 65 endereços que tiveram mandados de busca e apreensão expedidos, entre endereços pessoais e profissionais de investigados no inquérito relativo à Operação Ararath.
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