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Sargento preso assume culpa parcial em esquema de interceptações telefônicas; veja vídeo

05 Out 2017 - 08:53

Da Redação - Arthur Santos da Silva / Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Paulo Victor Fanaia/Olhar Direto

Sargento preso assume culpa parcial em esquema de interceptações telefônicas;   veja vídeo
Sargento PM João Ricardo Soler assumirá parcial culpa nas interceptações ilegais cometidas por policiais militares em Mato Grosso. Ele será interrogado nesta quinta-feira (05) pelos delegados  da Polícia Civil Flávio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner.

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A defesa de Soler é conduzida pelo advogado Reinaldo Solet. Justamente ao chegar no Complexo Miranda Reis de Juizados Especiais, onde os depoimentos estão sendo colhidos, o advogado esclareceu que Soler contribuirá com a investigação.

Conforme inquérito, o policial militar é  integrante do grupo criminoso e detentor do conhecimento de equipamentos de espionagem e de inteligência.


Até o momento apenas militares foram processados. A denúncia refere-se aos delitos previstos na Legislação Militar. Os acusados são: Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco, Ronelson Barros, Januário Batista e Gerson Correa Junior. 
 
Os cinco vão responder pelos crimes de Ação Militar Ilícita, Falsificação de Documento, Falsidade Ideológica e Prevaricação, todos previstos na Legislação Militar. Zaqueu Barbosa e Gerson Correa Junior seguem presos preventivamente.
 
Militares também são investigados por obstrução a Justiça. A operação Esdras, desencadeada no dia 27 de setembro, com base no depoimento prestado pelo tenente coronel da Policia Militar José Henrique Costa Soares, revelou um verdadeiro esquema criminoso para frear as investigações sobre interceptações ilegais e afastar o desembargador Orlando Perri do caso.
 
Conforme os autos, em depoimentos prestados por Soares “descortinou-se um sórdido e inescrupuloso plano” no intuito de interferir nas investigações policiais e macular a reputação do desembargador Orlando Perri em todos os inquéritos instaurados.

Segundo o processo, Costa Soares foi convocado para atuar como escrivão no inquérito do caso grampos. Logo da convocação, a suposta organização criminosa teria buscado sua cooptação.
 
Seria tarefa do tenente coronel a juntada de informações sobre Perri para provocar a suspeição do magistrado.
 
Na Operação Esdras foram cumpridas medidas contra Paulo Taques, coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, o ex-secretário de Estado Rogers Eizandro Jarbas, o corornel Evandro Aexandre Ferraz Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o major pm Michel Ferronato, Helen Christy Carvalho Dias Lesco (esposa de Lesco), o empresario José Marilson da Silva e o advogado Marciano Xavier das Neves.

 

 
 
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