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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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DECISÃO

Ministro revoga prisão de cabo suspeito em interceptações ilegais

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ministro revoga prisão de cabo suspeito em interceptações ilegais
O ministro Mauro Campebell Marques, do Superior Tribunal de Justiça, revogou na quinta-feira (28) uma das prisões impostas contra o cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Corre Junior, preso por grampos telefônicos em Mato Grosso.

 
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Porém, o militar seguirá detido em conseqüência de um segundo mandado de prisão. Gerson é suspeito em um esquema criminoso de interceptações ilegais.

Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.

O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
 
Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.

Neste caso específico, as vítimas foram inseridas em uma apuração sobre tráfico de drogas.
 
São pesonagens suspeitos de participação nos crimes, além de Gerson, o ex-secretário de Casa Civil Paulo Taques, o coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, o ex-secretário de Estado Rogers Eizandro Jarbas, o corornel Evandro Aexandre Ferraz Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o major pm Michel Ferronato, Helen Christy Carvalho Dias Lesco (esposa de Lesco), o empresario José Marilson da Silva, o advogado Marciano Xavier das Neves.

Os coronéis Zaqueu Barbosa, Ronelson Barros e o tenente-coronel Januário Batista. Também são nomes supostamente envolvidos.

As investigações estão no Superior Tribunal de Justiça por envolvimento do governador Pedro Taques, que possui prerrogativa de foro privilegiado.
 
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