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DEPOIMENTO

Silval destaca espírito colaborador e não estranha condenação: “decisão judicial é eles que comandam”

15 Jan 2018 - 17:01

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Da Reportagem - Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Silval destaca espírito colaborador e não estranha condenação: “decisão judicial é eles que comandam”
Silval Barbosa, ex-governador de Mato Grosso, realizou nesta segunda-feira (15) o primeiro depoimento para esclarecer possíveis esquemas no Poder Executivo envolvendo empresas como a Petrobras e o Malai Resort. O político não fez considerações sobre as investigações que estão sob sigilo, mas destacou o que chamou de “espírito colaborador” e comentou sobre a primeira condenação judicial: “é eles que comandam”.

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O depoimento ocorreu na Controladoria Geral do Estado, obedecendo pedido do próprio político. Nos primeiros dias de janeiro de 2018 o Ministério Público instaurou inquéritos para investigar supostos esquemas de Silval junto da Petrobras e concessão irregular de incentivos ficais ao Malai Manso Hotel Resort, empreendimento que possui como um de seus sócios o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
 
“O meu depoimento aqui está sob sigilo. Eles pediram, é sigiloso, ainda está em fase de investigação”, destacou o ex-governador. O político esclareceu ainda que pretende complementar depoimentos anteriores. “Tudo que eu falei na minha colaboração, estou com o mesmo espírito de colaborar com a verdade, em todas as instâncias, penal e administrativa”.
 
Silval comentou ainda sua primeira condenação. A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou no dia 15 de dezembro o ex-governador Silval em 13 anos e sete meses no regime domiciliar.
 
O antigo chefe do poder executivo foi condenado no processo proveniente da primeira fase da operação Sodoma, por organização criminosa, concussão e lavagem de dinheiro.

Segundo Silval, a colaboração seguirá. “Eu tenho me retratado, é lógico, me arrependo por tudo. Mas tudo que fiz, e por que fiz, estou colaborando com a Justiça”. O ex-governador não questiona a sentença de Selma. “Decisão judicial é eles que comandam”, concluiu.
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