Jane Patrícia Lima Claro, mãe do soldado Rodrigo Lima, morto durante o 16º Curso de Formação de Bombeiro em Mato Grosso, compareceu ao Fórum de Cuiabá nesta sexta-feira (26) para a audiência de instrução. A expectativa da matriarca é que os culpados sejam condenados e nada semelhante volte a ocorrer.
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“Que a justiça prevaleça, essa é a expectativa que a gente vive há um ano e dois meses. A gente sabe que hoje nada do que possa acontecer trará nosso Rodrigo de volta, infelizmente está e a certeza que temos", afirmou Jane.
Um dos alvos do processo é a tenente Bombeiro Militar Izadora Ledur de Souza Dechamps, apontada como principal responsável pela morte.
De acordo com a denúncia, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios. Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. Rodrigo Lima faleceu por hemorragia cerebral.
“Vamos tentar fazer com que outros absurdos como este que aconteceu com nosso Rodrigo não aconteçam novamente. Que outras famílias não sejam destruídas como a nossa vem sendo destruída há um ano e dois meses, torturada todos os dias com este processo”, afirmou Jane antes da audiência.
Também são réus no caso Marcelo Augusto Reveles Carvalho, Thales Emmanuel da Silva Pereira, Diones Nunes Siqueira, Eneas de Oliveira Xavier e Francisco Alves de Barros.
