O ex-procurador-geral do Estado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho ("Chico Lima") colaborou com o Ministério Público Federal (MPF) em troca de um acordo de delação. Corréu do ex-governador do Estado Silval da Cunha Barbosa em pelo menos 07 ações penais, Chico Lima já foi condenado a 15 anos e 6 meses de reclusão pela "Operação Sodoma".
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A prova do acordo de delação é o ofício encaminhado pela Procuradora da República Vanessa Christina Zago em 24 de julho de 2017 ao então Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. O documento foi obtido pelo site
Gazeta Digital.
Embora haja comprovação da negociação do acordo de delação, não se sabe se o mesmo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está em sigilo.
Ainda conforme
Gazeta Digital, o documento tramitou no mesmo inquérito que negociou o acordo de colaboração de Silval, no âmbito das investigações da Polícia Federal, pela "Operação Ararath".
Procurador do Estado durante a gestão Silval Barbosa (PMDB), Chico Lima é apontado como um principais articuladores e executores dos esquemas de fraudes da "Sodoma" e da "Seven".
Conforme a magistrada da Vara Contra o Crime Organizado de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, Lima foi designado especialmente para atuar em casos que interessavam à organização criminosa, manipulando pareceres e desfavorecendo a Administração Pública.
