O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) realiza auditoria sobre repasse de R$ 480 mil, realizado pelo Estado para a Dória Eventos Internacionais Ltda, empresa de propriedade do ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), em junho de 2016.  O objetivo seria ajudar a bancar o evento Lide Business Meeting, em Nova York (EUA), durante a pré-campanha do tucano.

A legalidade do feito será objeto de julgamento na próxima quarta-feira (11). A relatoria é conselheiro interino Moises Maciel.

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No site do Tribunal de Contas do Estado, não há detalhes sobre a auditoria, que se limita a explicar que o objetivo é “avaliar a execução financeira de contratos administrativos que contenham cláusula de conversão cambial por ocasião do pagamento, relativamente aio triênio 2015-2017, período de instabilidade na cotação do dólar frente ao real”.

As partes interessadas no processo são: o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Carlos Avalone; o ex-secretário-adjunto de Administração Sistêmica Nelson Corrêa Viana e a empresa Dória Eventos Internacionais Ltda, que é administrada pela pessoa de João Agripino da Costa Doria Júnior e por Celia da Conceição Matias Pompéia, procuradora.

Conforme amplamente divulgado pela imprensa nacional, o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso pagou R$ 498 mil à Doria Eventos Internacionais. À época, Dória disputava as prévias para a capital de São Paulo pelo PSDB.

A prestação de contas diz que o pagamento foi para a compra de uma cota no evento Lide Business Meeting, em Nova York (EUA).

À época, o Governo do Estado, já administrado por Pedro Taques (PSDB), explicou que "a participação no evento em 2015 rendeu ao Estado a garantia de R$ 1 bilhão em investimentos estrangeiros. Sendo assim, a relação é institucional, e não partidária".