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OPERAÇÃO BERERÉ II

Paulo Taques se diz 'tranquilo' e afirma que acusação envolve empréstimo em seu nome

10 Mai 2018 - 16:55

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino/OlharDireto

Paulo Taques se diz 'tranquilo' e afirma que acusação envolve empréstimo em seu nome
“Tem muita gente falando coisas que não são verdade", defendeu-se o ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso Paulo Taques. Ele prestou depoimento ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) na tarde desta quinta-feira (10), na condição de investigado da "Operação Bereré II - Bônus", deflagrada ontem (09).

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"Como disse ontem, pelo que pude ver no pedido, na decisão, alguém disse para alguém que contou para o MPE que pediu dinheiro em meu nome. Espero que tudo seja esclarecido”, disse o primo do governador Pedro Taques (PSDB).
 
Pela "Bônus" foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Questionado pela imprensa, Paulo Taques disse estar "absolutamente tranquilo”. 
 
A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos. 

Bereré
 
A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry também foi alvo na ocasião. 
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
 
Confira abaixo os alvos da ‘Operação Bônus’:
 
Mauro Savi (deputado estadual)
Paulo César Zamar Taques (ex-chefe da Casa Civil)
Roque Anildo Reinheimer
Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”
Valter José Kobori (empresário)

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