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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Justiça determina soltura de servidor do TJ preso por desvios

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça determina soltura de servidor do TJ preso por desvios
O juiz Marcos Faleiros, da Sétima Vara Criminal, determinou nesta quinta-feira (7) a soltura do servidor do Tribunal de Justiça, Pitágoras Pinto da Silva. Ele é acusado de cometer um desvio de R$ 26,1 mil e foi preso no último dia 25 pela operação ‘Regressus’, e em juízo confessou o crime.

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Pitágoras atuou por sete anos no Núcleo de Execuções Penais de Cuiabá, do magistrado Geraldo Fidélis. A denúncia foi feita pelo próprio magistrado Fidélis, ao tomar ciência dos fatos.

O ex-assessor é acusado desvios de dinheiro, que seria para pagar por exames psiquiátricos. Os recursos eram repassados para uma conta em nome de sua mãe. Os exames custam R$ 2 mil e, segundo as investigações, ele cobrava R$ 6 mil, ficando com a diferença.

Segundo a defesa de Pitágoras, patrocinada por Valdir Caldas, o objeto de sua prisão foi o desvio de uma conta única do Núcleo de Execuções Penais para uma conta particular, criada por Pitágoras. O fato foi confessado à Polícia Civil e ao juízo. Ele pediu desculpas à Geraldo Fidélis, por ter traído sua confiança, com quem trabalhou.

A operação policial comandada pela GCCO cumpriu mandados contra o promotor de eventos Marcelo Rocha, conhecido nacionalmente como “Marcelo Vip”, e contra Márcio da Silva Batista, traficante de drogas com atuação no Rio de Janeiro conhecido como "Porquinho". Ambos teriam fraudado informações com o auxílio de Pitágoras Pinto de Arruda, servidor público da Vara de Execuções Penais, para conseguir remissão de pena. Marcelo é morador de Cuiabá e conhecido por realizar shows de rock na capital.

De acordo com as informações levantadas na investigações, o traficante e o promotor de eventos teriam conseguido diminuir pelo menos um ano de pena com informações falsas. Os mandados também são cumpridos em empresas, que teriam passado informações falsas ao Poder Judiciário.

A investigação é sedimentada em três inquéritos instaurados na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que apuram fraudes processuais para obtenção de progressão de regime, peculato e também lavagem de capitais de reeducandos que progrediram usando documentos falsos.
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