Os advogados do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques protocolaram na última quinta-feira (7) um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), última instância judiciária do país, para que ele saia do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), local em que está detido desde o dia 9 de maio.

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A solicitação de soltura ao STF vem depois de outros pedidos serem negados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O HC está sob a relatoria da ministra Rosa Weber, e conforme o STF, a ação já está conclusa para decisão.

O pedido de soltura no STJ foi negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura. Já no TJ, a ação também foi negada pelo desembargador José Zuquim Nogueira.

O ex-secretário, que também é advogado é apontado pelo Ministério Público como um dos integrantes da organização criminosas que cometeu fraudes e desvios de aproximadamente R$ 30 milhões no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Além de Paulo Taques, o deputado estadual Mauro Savi (DEM), os empresários Roque Anildo e José Kobori e seu irmão, o advogado Pedro Jorge Zamar Taques também estão presos no CCC, acusados de estarem envolvidos no caso.

Todos os cinco presos já tiveram habeas corpus negados tanto pelo TJMT quanto pelo STJ. Somente o do advogado Pedro Jorge Taques está a espera de uma decisão no STJ.

Na semana passada, os deputados estaduais votaram em uma sessão a soltura do deputado Gilmar Fabris, que foi aprovada por unanimidade, porém o parecer da Assembleia Legislativa não foi acatado pelo desembargador Zuquim.