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OPERAÇÃO BERERÉ

STJ nega liberdade a Pedro Zamar, advogado acusado de articular fraudes no Detran

11 Jun 2018 - 09:35

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino/OlharDireto

STJ nega liberdade a Pedro Zamar, advogado acusado de articular fraudes no Detran
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza de Assis Moura negou liminar ao habeas corpus impetrado pelo advogado Pedro Jorge Taques, preso pela "Operação Bereré". Pedro cumpre prisão preventiva desde 09 de maio, no Centro de Custódia da Capital (CCC). A decisão foi proferida na manhã desta segunda-feira (11).


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A defesa de Pedro Zamar Taques alega que a prisão preventiva decretada pelo desembargador José Zuquim, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), leva em consideração alegações infundadas e sem comprovação trazidas pelo empresário e delator premiado José Henrique Gonçalves, sócio da EIG  Mercados. 

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), Kobori, Paulo e Pedro Zamar Taques, valeram-se de seus conhecimentos jurídicos privilegiados para criarem engenhosas artimanhas para maquiar o recebimento de propina no esquema.
 

A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry também foi alvo na ocasião.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
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