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Segundo investigações

Amante e mandante da morte de personal compravam informações sigilosas por R$ 5 mil, aponta DHPP

30 Jun 2018 - 16:32

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Amante e mandante da morte de personal compravam informações sigilosas por R$ 5 mil, aponta DHPP
As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que o empresário Guilherme Dias de Miranda, apontado como o responsável por mandar matar o personal trainer, Danilo Campos, em novembro de 2017 e a amante da vítima, Ane Lise Hovoruski, teriam ‘comprado’ informações sigilosas de dentro do Fórum de Cuiabá por R$ 5 mil. O Ministério Público Estadual (MPE) prometeu ir a fundo nas investigações.

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Em depoimento na tarde desta sexta-feira (29), um dos investigadores da DHPP apontou que os trabalhos da delegacia apontaram que houve vazamento de informações dos autos de dentro do Fórum de Cuiabá para Guilherme e Ane Lise, como decisões judiciais e relatórios de inteligência, além de decisões do Ministério Público Estadual.
 
A testemunha também apontou que Guilherme Dias também sabia que havia contra ele um mandado de prisão. Por conta disto, conseguiu fugir para o Estado de São Paulo, onde tinha a intenção de pegar um voo para os Estados Unidos da América (EUA).
 
"Isso causou bastante indignação em nós", afirma a testemunha durante depoimento. Cada informação desta custava R$ 5 mil, teria dito Ane Lise à polícia. O promotor que atua no caso disse que irá aprofundar sobre o assunto e que seria inadmissível se houvesse atuação de advogados nesta compra.
 
O crime
 
O crime correu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, por volta das 21h20 do dia 8 de novembro do ano passado. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra o personal trainer Danilo Campos.
 
A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda seria o mandante do assassinato. Ele usava documentos falsos para se esconder, junto com Walisson. A ex-esposa de Guilherme chegou a ser presa, mas foi solta por colaborar com a polícia. na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e, em Cuiabá, colaborou no interrogatório e esclareceu o que ainda restava do crime, sendo solta em seguida. A pivô do caso afirmou que era ameaçada pelo ex-companheiro, Guilherme.
 
No dia 9 de março, cerca de quatro meses após o crime, Guilherme e Walisson foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso com a de São Paulo. Os dois estavam com passagens compradas para fugir do Brasil.
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