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SUSPEITAS

Justiça intima Arcanjo, pede investigação à GCCO e ex-bicheiro pode ser preso dia 02

19 Jul 2018 - 15:20

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

João Arcanjo

João Arcanjo

O juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Leonardo Pitaluga, agendou para às 14h30 do dia 02 de agosto audiência de justificação com o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. Na ocasião, o réu deverá negar notícias de fato de que ele esteja cometendo crimes. Caso não comprove inocência e rigoroso cumprimento às ordens definidas para o regime semiaberto, Arcanjo poderá retornar ao regime fechado.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) ainda foi oficiada para que apure as suspeitas.

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"Ante o noticiado na petição de fls. 1.715/1.728 e 1746/1.750, designo audiência de justificação para o dia 02/08/2018, às 14h30min. Intime-se o penitente e sua Defesa. Ainda, em razão de as notícias trazidas nos autos tratarem-se de crimes, em tese, extraia-se cópias das aludidas petições e documentos que as acompanharam, enviando-as, mediante ofício, ao GCCO, para apuração", decidiu o magistrado.

No último dia 10, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) encontrou anotações com o nome de João Arcanjo Ribeiro, durante uma apreensão de 50 máquinas utilizadas para registrar apostas do jogo do bicho. Na ação, quatro pessoas foram presas e encaminhadas para a delegacia.

O delegado Luiz Henrique Damasceno, que responde interinamente pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), confirmou ao Olhar Direto que as anotações foram encontradas. Porém, limitou-se a dizer que “existe uma citação, um nome solto. Nada de concreto ainda. Estamos investigando”.
 
No papel, havia o nome de João Arcanjo Ribeiro, que foi considerado nos anos 80 e 90 o chefe do jogo do bicho em Mato Grosso. Além disto, também estava escrito o nome de sua esposa.
 
As apreensões aconteceram em três pontos da capital. Na ocasião, quatro pessoas foram conduzidas para assinar um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) de contravenção penal.
 
As diligências se iniciaram após o GCCO receber uma denúncia de clonagem de cartões de crédito. Ao averiguar a denúncia, os investigadores descobriram três lugares em regiões diferentes da capital, que se tratavam de locais usados para jogo do bicho.
 
No total, foram apreendidas 50 máquinas usadas nas apostas do jogo de azar, vários materiais de anotações, além de uma quantia em dinheiro não informada pela PJC.

MPE desconhece:


Questionada pela reportagem de Olhar Jurídico no último dia 16, sobre as suspeitas envolvendo Arcanjo, a assessoria jurídica da Promotora de Justiça Josane Fátima de Carvalho Guariente informou: 

"Com relação à fiscalização do cumprimento da pena, o que se tem a informar é que, por enquanto, não chegou a esta Promotoria nenhuma informação concreta a respeito de violações condizentes às condições impostas ao recuperando, ressaltando que, caso surja alguma notícia que implique na inobservância de tais obrigações, por ele assumidas, quando progrediu ao semiaberto, as providências, certamente, serão tomadas, em sede de execução penal".
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