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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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5ª Vara Criminal

Justiça recebe denúncia contra filha de Victório Galli por estelionato e furto

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto/Reprodução

Justiça recebe denúncia contra filha de Victório Galli por estelionato e furto
A juíza da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, Silvana Ferrer Arruda, recebeu denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra a servidora do Estado, Ester do Nascimento Galli, que é filha do deputado federal e candidato à reeleição, Victório Galli (PSL), pelos crimes de furto qualificado e estelionato.

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Junto com Ester, também foram denunciados e passaram a ser réus: Eliani Aparecida de Oliveira, Suely Gonçalves da Silva, Vanildo Nogueira, Julio Campos da Silva, Jean Carlos Ribeiro Barcelos Ferreira, Marcio Sales de Freitas, Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas e Zaqueu Vieira da Rocha.
 
A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que entre novembro de 2008 e outubro de 2010, Ester e Eliani subtraíram inúmeras folhas de cheques da empresa Grupo Atame, totalizando R$ 32 mil.
 
“Ester era subordinada a denunciada Eliani e que trabalhavam no setor financeiro, responsável por administrar os cheques de pagamento à vista e também pré-datados que os alunos davam para a empresa como forma de pagamento parcelado pelos cursos em que matriculavam (...) durante o período acima referido, adulteraram várias cártulas de cheques emitidas por alunos ao inserir o nome da acusada Ester na ordem de pagamento”, diz trecho do documento.
 
Depois das folhas de cheque serem adulteradas, Eliani ordenava os seus depósitos na conta de Chirley Conceição do Nascimento, que é mãe de Ester. O órgão ministerial ainda aponta que os crimes de furtos com abuso de confiança e fraudes só foram descobertos pela empresa em 28 de dezembro de 2008, quando duas cártulas de cheques aparentemente subtraídas pelas acusadas em data anterior foram depositadas na conta corrente de Ester.
 
As duas ainda teriam planejado um furto no Grupo  Atame, em dezembro de 2009, dois meses após serem demitidas da empresa, onde teriam contado com o apoio dos outros denunciados. Do local, foram levadas 67 folhas de cheque em nome de alunos da empresa no valor de R$ 220 mil, diversos talões dos bancos do Brasil e Itaú em nome da empresa, nove monitores, dois aparelhos datashow e documentos de vários veículos.
 
Além disto, Ester, Elyzo, Suely, Vanildo, Marcio Julio, Augusto Cesar, Zaqueu, Jean Carlos e Eliani praticaram ainda o crime de estelionato. Isso porque uma das acusadas se passou pela pessoa de Jussara Neves Furtado de Souza apresentando documentos RG, CPF e Carteira de Trabalho falsificados para abertura de duas contas correntes para saques das quantias referentes às compensações dos cheques furtados nelas depositadas, no total de R$ 106 mil.

Em nota, Ester nega os crimes e explica que sempre exerceu sua função com "zelo" e "honestidade"

Confira a nota na íntegra:

"Venho por meio desta nota, dizer que jamais aceitarei qualquer tipo de acusação e calúnia envolvendo meu nome ou de minha família. Temos uma história de fé e temor a Deus, seguimos o caminho da retidão. Exercemos trabalhos lícitos, criamos nossos filhos com dignidade e nos caminhos do cristianismo. 

Trabalhei há mais de 10 anos, durante 8 meses, numa determinada empresa na cidade de Cuiabá, exerci minha função com zelo e honestidade. A época, ocorreu um sinistro naquela empresa e todos os 10 funcionários, naquela ocasião, foram chamados em um processo e considerados suspeitos, embora eu considere  a suspeita absurda e covarde. 

Não há nenhum depoimento de suspeitos ou de envolvidos que tenham citado, em qualquer momento, o meu nome. Não há o menor sentido ou cabimento de me incluírem em tal situação. 
 
Tomei conhecimento deste processo pela boca de um jornalista e estive no fórum, mesmo sem ser intimada, e constituí uma defensora para cuidar do assunto. 

Para tanto, embora o lento processo esteja há 10 anos consumindo recursos de nós brasileiros e tempo do Poder Judiciário, eu fiz questão de fazer a peça de defesa, no meu dever de cidadã. Pois, a partir de agora, eu sou a maior interessada em mostrar o tamanho da covardia ao envolver meu nome nisso.

Após a conclusão e o devido arquivamento do processo, irei processar, por calúnia, todos que me citarem e usarem, deste fato, de forma sorrateira para afrontar minha família e atacar meu pai em pleno processo eleitoral. 

Desejo toda a paz do Senhor Deus de Israel a todos. E peço, deixem minha família em paz.  

Por que trazer um fato de 10 anos atrás, sem fundamentação, sem cabimento e sem provas, numa acusação absurda em pleno processo eleitoral?"


O deputado Victório Galli também se posicionou através de nota:

"Parte da imprensa tem interesse, de alguma ordem, em fomentar ataques contra mim.

Querem atacar minha família para me atingir. Denigrem a imagem das pessoas, pais e mães de famílias, sem qualquer responsabilidade. A imprensa nacional está fazendo isso contra [Jair] Bolsonaro, atacaram a memória do pai de Bolsonaro com distorções e mentiras. Agora, sob alguma orientação, estão fazendo comigo.

O irônico é que a esquerda está atacando a honra de uma mulher e mãe! Então, fica comprovado que a imprensa esquerdista só exclui, de sua fúria e militância, mulheres de esquerda? Sendo uma mulher e mãe conservadora, direita e cristã, pode atacar e denegrir? Essa é a ironia dos absurdos que li na imprensa.

Fake News e matérias com perseguição, por eu ser um deputado cristão, defensor da família, não irão me fazer perder o foco".
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