O advogado Wagner Rogério Neves de Souza, acusado de ser o executor do empresário Douglas Wilson Ramos, em setembro de 2015, foi absolvido das acusações após sessão do Tribunal do Júri desta terça-feira (30). O processo foi desmembrado e Luis Carlos Chagas Rodrigues e Nilton Cesar da Silva, também denunciados, serão julgados futuramente.
 
Leia mais:
Advogado acusado de matar empresário faz sua própria defesa e nega sequestro
 
Narra a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) que no dia 24 de setembro de 2015, por volta das 09h30, no estabelecimento de Douglas, situado na Avenida Arquimedes Pereira Lima, em Cuiabá, o acusado e comparsas, armados, sequestraram a vítima e a levaram no carro dela à estrada que dá acesso à Fazenda Bom Futuro, na Zona Rural do Distrito da Guia, e lá teriam executado Douglas.

Após praticarem o crime de homicídio, o acusado e outros ocultaram o cadáver de Douglas Wilson Ramos, o qual somente foi encontrado após mais de dez dias, em avançado estado de decomposição.

Wagner foi julgado no Tribunal do Júri desta terça-feira (30) e fez sua própria defesa. Ele negou envolvimento no crime e teria apresentado algumas provas. O júri não reconheceu a autoria atribuída ao acusado e Wagner foi então absolvido das acusações.

O processo foi desmembrado e o revendedor Luis Carlos Chagas Rodrigues, por economia processual, será julgado em uma comarca no interior do Estado. De acordo com a denúncia do MPMT, Wagner teria aceitado a proposta de Nilton para executar Douglas, e ele acertou com Luis Carlos os detalhes da execução do crime.

A pedido da defesa de Nilton, o processo dele foi desmembrado e seu julgamento, no Tribunal do Júri, está agendado para o dia 26 de fevereiro de 2019.