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Domingo, 05 de maio de 2024

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MPE investiga participação do jornal A Gazeta em esquema de mensalinho na Assembleia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

MPE investiga participação do jornal A Gazeta em esquema de mensalinho na Assembleia
O promotor de Justiça Mauro Zaque, membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), abriu investigação para apurar possíveis atos de improbidade administrativa envolvendo a empresa Gráfica e Editora Centro Oeste Ltda, popularmente conhecido como jornal A Gazeta. Há suspeita de participação no esquema de desvio de dinheiro público através de contratos simulados para garantir o pagamento de mensalinho aos parlamentares da Assembleia Legislativa (ALMT).

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É objeto de investigação o período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2015. Segundo informado por Mauro Zaque, inquérito foi instaurada com base no acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Estadual e o ex-deputado José Geraldo Riva.
 
O anexo um da delação de Riva trata de um esquema de pagamento de propina mensal aos deputados estaduais, denominado de mensalinho, onde foi citada a empresa Gráfica e Editora Centro Oeste como participante do desvio de dinheiro público, através de contratos simulados.
 
Segundo Zaque, o tema mensalinho refere-se à prática criminosa de pagamento que durou mais de 20 anos na Assembleia Legislativa, tendo o colaborador relacionado 51 deputados estaduais beneficiados com o recebimento da referida verba, o período em que receberam, quem foram os responsáveis pelo repasse e o que cada um recebeu.
 
O promotor de Justiça determinou a notificação do presidência da ALMT solicitando, no prazo de 15 dias úteis, o encaminhamento dos contratos celebrados com a empresa Gráfica e Editora Centro Oeste Ltda e seus respectivos aditivos, prorrogações e processo de liquidações das despesas correspondentes.
 
Riva

Delator premiado, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, iniciou na segunda-feira (5) o cumprimento da pena de 3 anos e meio em regime domiciliar diferenciado (com tornozeleira eletrônica).
 
Riva narra crimes cometidos entre 1995 e 2015, quando deputados estaduais recebiam valores mensais de propina para votar conforme os interesses do chefe do Poder Executivo. Segundo o ex-parlamentar, os desvios chegaram a R$ 175 milhões.
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