O superintendente de atenção secundária da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, suspeito de atuar em um esquema de desvio de medicamentos em Unidade de Pronto Atendimento (Upa Ipase), foi solto na tarde desta segunda-feira (22) após passar por audiência de custódia. Mais cedo, o servidor foi exonerado da pasta pelo prefeito Kalil Baracat (MDB).

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Ele foi preso no início desta manhã, na “Operação Fenestra”. A ação policial também culminou nas prisões de Ednaldo Jesus e Silva, Fernando Metelo Gomes de Almeida e Jackson Alves Lopes de Souza.

Após avaliação do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), por meio de uma concessão de liminar em Habeas Corpus, Jackson Alves Lopes de Souza foi colocado em liberdade.  

No que diz respeito aos outros três indivíduos, Oswaldo Prado Rocha, Ednaldo Jesus e Silva e Fernando Metelo Gomes de Almeida, foi concedida a liberdade mediante a imposição de medidas cautelares. Essa decisão foi tomada a partir do pedido do Ministério Público.

Os três indivíduos não foram considerados inocentes, mas terão a oportunidade de responder pelos fatos em liberdade, desde que cumpram rigorosamente medidas cautelares impostas.

Segundo Polícia Civil, Indícios apontam que medicamentos eram receptados por um empresário que atua no ramo de medicamentos e utilizava “laranjas” para pagar vantagem indevida a agentes públicos, por intermédio de transferências bancárias e compra de veículo, visando a ocultação ilícita dos bens e valores.

Nas diligências foi constatado que, no período de pandemia da Covid-19, foi aberta uma janela nos fundos da farmácia da Upa Ipase, supostamente para evitar o contato entre pacientes e servidores. Contudo, evidências indicam que a passagem foi utilizada para os desvios de medicamentos.