Olhar Jurídico

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Criminal

grupo de extermínio

'Mercenários' que executaram empresário com 15 tiros enfrentam júri popular

Foto: Reprodução

'Mercenários' que executaram empresário com 15 tiros enfrentam júri popular
Ex-policial militar que supostamente contratou o "grupo mercenários" para executar o empresário Eduardo Rodrigo Beckert, 35 anos, em abril de 2016, Fernando Marques Boabaid sentará no banco dos réus nesta segunda-feira (5), para ser julgado perante o Tribunal do Júri. Também serão submetidos ao julgamento José Edmilson Pires dos Santos, Helbert de França Silva (policial militar), Claudiomar Garcia de Carvalho, Edervaldo Freire, Roni José Batista e Marcos Augusto Ferreira. O crime teria sido contratado por R$70 mil.

Leia mais
Petista que matou desafeto bolsonarista a tiros vai a júri em maio


Investigações confirmara as suspeitas de que o empresário foi executado por motivações passionais. Eduardo foi assassinado a tiros quando chegava em frente a um residencial na área central da cidade de Várzea Grande.

Conforme o inquérito ao qual o Olhar Direto teve acesso, os seguintes suspeitos teriam participação no crime: José Edmilson Pires dos Santos, Heubert de França Silva (policial militar), Fernando Marques Boabaid (ex-policial militar), Claudiomar Garcia de Carvalho e Edervaldo Freire. Os réus serão julgado por homicídio qualificado.
 
Os policiais utilizaram-se de interceptações telefônicas para confirmar a participação dos suspeitos. Segundo as investigações, Heubert, Edimilson, Edervaldo e Claudiomar estavam na execução do crime (dentro de uma divisão de tarefas). Quem teria intermediado a "compra" da morte seria o suspeito Marcos Augusto Ferreira. Fernando seria o responsável por contratar o serviço de pistolagem.
 
À época, o então secretário de Segurança Pública, delegado Rogers Jarbas, confirmou que o crime seria passional. O relatório técnico aponta, por meio da interceptação telefônica e pela quebra do sigilo telefônico de Fernando Boabaid, “a induvidosa possibilidade do envolvimento dos representados para a consecução do crime, restando, também, consignados os motivos passionais que culminaram na execução fria e calculista da vítima (em torno de 15 disparos de arma de fogo)”.
 
O caso
 
O caso foi registrado no dia 5 de abril de 2016, quando o empresário foi assassinado a tiros enquanto chegava em frente a um residencial na área central da cidade de Várzea Grande. Ele estava a bordo de uma L200 e aguardava o portão eletrônico do Residencial Mirante do Sol abrir quando foi atacado e morreu ainda no interior do veículo.

 
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet