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Sábado, 27 de abril de 2024

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não aceitava término

Feminicida que matou ex-companheira na frente do filho é condenado a 30 anos em regime fechado

Foto: Reprodução

Feminicida que matou ex-companheira na frente do filho é condenado a 30 anos em regime fechado
O Tribunal do Júri condenou Wagno Alves Pereira a 30 anos de prisão, em regime fechado, pelo feminicídio da sua ex-companheira, Fabiula Manete da Luz, cometido na frente do filho dela. O juiz Romeu da cunha Gomes validou a sentença proferida pelo júri popular e manteve a prisão preventiva do réu, que não poderá recorrer em liberdade. Julgamento ocorreu nesta segunda-feira (25).

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As teses do Ministério Público foram reconhecias pelo Conselho de Sentença, de que o crime foi cometido por motivo fútil, usando meios que dificultaram a defesa da vítima, contra a mulher por razões do sexo feminino, envolvendo ainda violência doméstica e familiar na presença do descendente.

O crime ocorreu no dia 6 de agosto de 2022, manhã de sábado, quando na casa de Fabíula, no bairro Aeroporto, em Brasnorte, Wagno a executou com um tiro na cabeça.

De acordo com informações da Polícia Militar, uma equipe foi acionada por volta de 5h30 por um vizinho. Ele relatou ter ouvido um disparo de arma de fogo e logo depois apareceu uma criança de nove anos, dizendo ser filho da vítima. 

O garoto afirmou que o namorado da mãe teria matado ela com um tiro na cabeça. Quando a PM chegou ao local encontrou Fabíula sentada na cadeira que fica na varanda da residência. Ela já estava em óbito com uma perfuração de tiro na testa. 

No dia do assassinato, o casal estava separado há cerca de dois meses, após conviver em união estável. Segundo o órgão acusador, Wagno era violento e já ostentava histórico de agressões à companheira, bem como não aceitava o fim do relacionamento com ela.

Além disso, o crime também teria sido motivado porque Wagno descobriu que Fabiula estava em novo relacionamento (motivo fútil). Com isso, ele foi armado até a casa dela e atirou à queima-roupa na cabeça da vítima. Ele fugiu após a execução e foi preso dois meses depois em Guarantã do Norte. 
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