O desembargador Orlando Perri não deixou que os escândalos pelos quais o Tribunal de Justiça passou recentemente, como a aposentadoria de magistrados, fossem esquecidos durante sua posse na Presidência na instituição. “Quem poupa o lobo sacrifica as ovelhas”, afirmou sobre a punição aos membros do Judiciário.

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“Quem me conhece sabe nunca compactuei com a safadeza e com a patifaria, muito menos com a corrupção”, vaticinou. O presidente empossado do TJ ainda afirmou que o vício que mis abomina é a corrupção. “Não hesitaremos um segundo sequer em apenar os que se perderem pelo caminho”, completou.

Os juízes e magistrados denunciados, declara Perri, precisam ser investigados e em caso de comprovado o desvio de conduta, devem ser “exemplarmente punidos e expulsos dessas instituição que não são merecedores”.

O magistrado aproveitou a chance do discurso de posse para fazer um mea culpa sobre seu antigo posicionamento contra a criação do Conselho Nacional de Justiça. “Me posicionei contra a criação de um órgão de controle externo”, rememorou. “O tempo mostrou que as grandes ideias que mudaram a história foram crucificadas por um tempo”, completou.

E foi justamente graças ao CNJ, prosseguiu Perri, que provou ilibada conduta. Ele afirmou que foi perseguido e acabou provando sua inocência no conselho. “Respondi 18 ações disciplinares”, lembrou.

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