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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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METÁSTASE

Após ser preso em farmácia, Riva deve recorrer direto ao Supremo por liberdade

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após ser preso em farmácia, Riva deve recorrer direto ao Supremo por liberdade
Os advogados de defesa do ex-deputado estadual José Geraldo Riva aguardam notificação formal, e contato com a decisão, para interpor recurso contra o mandato de prisão expedido, na última terça-feira (13), no seio da operação Metástase. A interposição de um possível habeas corpus deve ocorrer ainda nesta quarta-feira (14). Um procedimento jurídico direto no Supremo Tribunal Federal, onde o ex-parlamentar conseguiu outros dois pedidos de liberdade, não foi descartado.

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Ex-deputado José Riva é preso pela terceira vez em 2015, acusado de desvio de R$ 2,6 milhões da AL


O ex-deputado foi preso pela terceira vez em 2015. Ele foi detido quando estava indo para casa, em uma farmácia perto de onde mora, na véspera do aniversário de um dos netos. A detenção obedeceu determinação da juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. As primeiras informações apontam que a prisão foi decorrente da Operação Metástase, na qual 22 servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso foram detidos temporariamente para apuração de um suposto esquema de desvio de verbas públicas, no valor estimado de R$ 2,6 milhões.

José Riva foi preso pela primeira vez, em 2015, no dia 21 de fevereiro, às 14h30, em sua casa, em conseqüência da Operação Imperador, do Gaeco, que versa sobre um desvio de cerca de R$ 60 milhões do Legislativo envolvendo aquisições de fachada de material de papelaria. Ele passou 123 dias no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), no bairro Carumbé, e foi solto no dia 24 de junho.

No dia 1º de julho, após passar seis dias em liberdade, ele foi privado de liberdade novamente pelo Gaeco na Operação Ventríloquo, que investigou o desvio de R$ 9,6 milhões da Assembleia Legislativa por meio de pagamento simulado ao banco HSBC, em função de dívida com o Seguro Saúde Bamerindus. Riva foi solto cerca de 30 horas depois, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os pedidos de liberdade do ex-parlamentar passaram por relatoria do ministro Teori Zavascki. A expectativa de Riva é que os fatos trazidos pela Operação Metástase apresentem, como objeto de denúncia, assuntos similares às ações anteriores. Após estudo da ordem de prisão, um recurso em instancia inferior, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, também poderá ser utilizado.
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