A juíza Maria Rosi de Meira Borba, titular da 8ª Vara Criminal, negou segundo pedido de revogação de prisão para o assaltante Edilson Pedroso da Silva. Ele foi denunciado quatro vezes por crime de roubo à Casa de Câmbio Rápido resultando na morte da estudante do curso de publicidade, Karina Fernandes e do soldado da Polícia Militar Danilo Cesar Fernandes Rodrigues. Os crimes foram registrados em 24 de fevereiro, na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá.

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“Os autos se encontram preparados para prolação da Sentença já que a Defesa ofereceu os memoriais no dia 08 do mês andante; o Acusado confessou parcialmente as autorias delitivas e já sofreu pelo menos três condenações por crime de roubo e, pelo que consta, não houve qualquer modificação fática desde a data da decisão que indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva, dessa forma mantenho na íntegra a decisão de fls. 570-571”.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia 24 de fevereiro de 2014, por volta das 16h03, Edilson Pedroso, usando uma pistola ponto 40, teria tentado consumar o assalto em plena avenida Getúlio Vargas. Ao apontar a arma para a atendente, o policial Leandro Almeida de Souza (denunciado pelas mortes) reagiu e desferiu diversos disparos no interior da loja. Perícia criminal apontou que nenhum dos tiros saiu da arma que ele usava.

Após os disparos no interior da loja, Edilson deixou o local e roubou um veículo marca Fiat, modelo Uno, cor cinza, placas BGA-7277. Um casal e uma criança de apenas 4 anos de idade estavam no interior do carro. Em continuidade a fuga. No mesmo dia 24 de fevereiro de 2014, pouco depois, ele ainda roubou um carro marca Honda, modelo Fit, cor prata, placas NPE-1111, bem como uma bolsa da proprietária. Ainda no dia 24 de fevereiro de 2014, logo após consumar os crimes citados acima em uma via pública do bairro Parque do Logo, na cidade de Várzea Grande, ele ainda teria entregue a pistola Taurus ponto 40, de uso restrito, a dois adolescentes de 14 e 17 anos de idade, respectivamente.

O processo contra o policial tramita na 11ª Vara da Justiça, que possui competência para julgar crimes cometidos por militares.