A defesa do governador Silval Barbosa (PMDB), patrocinada pelo advogado Mauro Roberto Gomes de Mattos, agravou a decisão que bloqueou bens e determinou a quebra do sigilo bancário para uma análise do crescimento patrimonial do chefe do Executivo Estadual e de três e dos secretários de Fazenda Marcel Souza de Cursi e da Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, além do diretor do MT PAR Edmilson José dos Santos, do economista Valdir Aparecido Boni e da empresa JBS.

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Gomes de Matto preferiu não dar detalhes da argumentação do agravo antes do recurso ser julgado. Contudo, há a confirmação de que ele enfrenta tanto o bloqueio de bens, quanto a quebra do sigilo. Recentemente, Silval Barbosa afirmou ter sido uma “sacanagem” a indisponibilização de valores da sua conta. “Tomei ciência pelos jornais. Não fui ouvido. Nem eu, nem os secretários, nem a empresa. E esse é um incentivo (fiscal) dado para uma cadeia (produtiva), não individual”, comentou o governador.

Silval e seus secretários são suspeitos de terem participado de um suposto esquema de créditos tributários fictícios ao Grupo JBS de frigoríficos. Silval teve a segunda menor quantia bloqueada por ordem judicial, com R$ 155 mil indisponibilizados por determinação do juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, ao conceder liminar atendendo a pedido do MInistério Público Estadual. Já na conta do secretário de Fazenda Marcel de Cursi foi bloqueado o montante de R$ 1,6 milhão. Já o grupo JBS teve mais de R$ 73 milhões indisponibilizados.