O desembargador Marcos Machado, atuante na primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou pedido de liberdade em habeas corpus protocolizado por Welingthon Silva Pereira de Figueiredo, acusado de participação no crime (latrocínio) que vitimou um sargento da Polícia Militar na cidade de Diamantino (129 km de Cuiabá). A decisão é desta quinta-feira (21).

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A tragédia descrita nos autos aconteceu no dia 20 de outubro, durante o roubo na loja Martinello. O policial estava de folga, nas proximidades do comércio, quando percebeu quatro assaltantes invadindo o estabelecimento para roubar aparelhos eletrônicos.

Na tentativa de evitar a ação dos criminosos, o policial foi baleado na cabeça e mesmo socorrido, morreu no Pronto Socorro de Cuiabá. Cinco pessoas foram presas em conseqüência do latrocínio.

No processo, a defesa do réu sustentou que “não há sequer indícios reais de que o paciente realmente faça parte do bando que cometeu o latrocínio”; O advogado ainda salientou que “a decisão que manteve a prisão foi carente de fundamentação concreta”.

Porém, para Marcos Machado, os fatos levantados pela defesa não foram suficientes. “No contexto, não se justifica a outorga de liberdade, em análise perfunctória”, afirmou.