Olhar Jurídico

Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Criminal

operação aprendiz

Desembargador suspende prisão contra apontado como membro de suposta quadrilha liderada por João Emanuel

Foto: Do arquivo pessoal

Desembargador suspende prisão contra apontado como membro de suposta quadrilha liderada por João Emanuel
O desembargador Gilberto Giraldelli deferiu na tarde desta segunda-feira (31) pedido de liminar em favor de Marcelo de Almeida Ribeiro, cuja prisão preventiva foi decretada na semana passada pela juíza da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, a pedido do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Com a liminar a prisão fica automaticamente suspensa.

Segundo investigação do Gaeco que culminou na Operação Aprendiz, Marcelo e os demais os denunciados compõem organização criminosa destinada à prática de crimes de falsidade, estelionato, corrupção passiva, grilagem de terras e adulteração de documentos de veículos.

MP afirma que João Emanuel e sua suposta quadrilha “ostentava” para dar ar de legalidade a dinheiro ilegal veja fotos Desembargador Giraldelli defere liminar e coloca João Emanuel em liberdade

A defesa de Marcelo é feita pelas advogadas Angélica Rodrigues Maciel e Michelle Marie. Segundo as juristas, a defesa baseou o pedido de salvo conduto na alegação de que o pedido de prisão preventiva foi ilegal já que o cliente delas sempre colaborou com as investigações e compareceu espontaneamente no Gaeco quando convocado.

Entre as argumentações usadas pelo Ministério Público para convencer a juíza da Vara do Crime Organizado Selma Rosane Santos Arruda a decretar a prisão preventiva do vereador João Emanuel , de Marcelo, Amarildo dos Santos pessoas e André Luiz Guerra, os promotores afirmaram que a suposta quadrilha liderada pelo parlamentar ostentava um alto padrão de riqueza para dar ar de legalidade às atividades ilegais. Para isso, eles utilizavam várias redes sociais, nas quais eles postavam fotos de “carrões”, barcos e festas particulares.

“Aferiu-se que vários integrantes do grupo ocupam posições sociais estratégicas, adotando postura de agentes públicos e empresários, ostentando padrão de riqueza, o que daria aparência de legalidade às suas atividades”, consta de trecho da argumentação anexada ao pedido de prisão preventiva.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet