O desmembramento do Inquérito da Ararath, que tramitava no Supremo Tribunal Federal, é aguardado por diversas instâncias da Justiça. Com a decisão do ministro Dias Toffoli, o procedimento foi dividido, e apenas o senador Blairo Maggi continuará “arrolado” ao STF. Os autos são aguardados pelo Superior Tribunal de Justiça, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso e pela Justiça Federal.
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No caso, Silval Barbosa (PMDB), Éder Moraes Dias, o ex-deputado estadual José Riva, Humberto Bosaipo e Alencar Soares Filho terão processo encaminhado a Justiça Federal em Mato Grosso. Os políticos não possuem foro por prerrogativa de função.
O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Sérgio Ricardo, e o desembargador afastado, Evandro Stábile, passam a ser investigados pelo Superior Tribunal de Justiça. O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, será investigado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Completando a lista, o promotor de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Marcos Regenold, passará ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A Operação Ararath investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões – para o ‘financiamento’ de interesses políticos no Estado. Uma lista apreendida pela PF aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.
