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Domingo, 28 de abril de 2024

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bomba à vista

Eder Moraes arrola ex-mulher de Júnior Mendonça como testemunha em ação da Ararath

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Eder Moraes arrola ex-mulher de Júnior Mendonça como testemunha em ação da Ararath
A defesa do ex-secretário de Fazenda Eder Moraes arrolou como testemunha a colunista social Karina Nogueira, ex-mulher do “delator premiado” Gércio Marcelino Mendonça, conhecido como Júnior Mendonça, em um dos processos judiciais provenientes do esquema fraudulento de crimes financeiros investigados na “Operação Ararath”.

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Ela deverá se apresentar na 5ª Vara da Justiça Federal, perante o juiz Jeferson Schneider, no dia 6 de março, às 13h30. Karina deve reafirmar todas as denúncias já feitas contra o ex-marido em relação aos crimes financeiros e dar novos detalhes sobre as movimentações financeiras de Júnior Mendonça.

As declarações de Karina devem servir para desqualificar parte da delação de Júnior Mendonça. Em 2014, Eder solicitou para Justiça Federal a anulação dos depoimentos que prestou ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e adotou uma nova versão contraditória com a de Junior Mendonça. Eder chegou a propor uma acareação entre ambos para provar que falava a verdade.

Karina x Junior

A colunista social Karina Nogueira foi uma das principais testemunhas do Gaeco e da Polícia Federal antes de Gércio Marcelino Mendonça aceitar a proposta de delação premiada. Ela deu detalhes das atividades do ex-marido desde 2006, quando se separou dele após seis anos de relacionamento.

O romance acabou de maneira conturbada. Dois anos depois, Junior Mendonça foi alvo da operação “Madona”, cujo intuito era desarticular o cartel dos combustíveis em Mato Grosso. A ação resultou em um processo iniciado em 2011 contra 27 pessoas, entre eles Gércio Marcelino. Conforme as investigações do Gaeco, ele utilizava do poder econômico para pressionar os postos de combustíveis que não queriam participar do esquema.

Após Junior Mendonça aceitou ser delator premiado, Karina deixou de ser testemunha e nem mesmo foi arrolado pelo Ministério Público Federal como testemunha.
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