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Sábado, 04 de maio de 2024

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escândalo dos maquinários

Empresário desiste de arrolar Maggi como testemunha e juíza cancela audiência

Foto: Divulgação

Empresário desiste de arrolar Maggi como testemunha e juíza cancela audiência
A juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal, deferiu a desistência da defesa de Valmir Gonçalves de Amorim, da Dymak Máquinas Rodoviárias Ltda., que havia arrolado o senador Blairo Maggi como testemunha no caso dos maquinários. A magistrada cancelou o depoimento de Maggi, que estava marcado para as 11h desta sexta-feira (26). “Homologo a desistência formulada pela defesa do acusado Valmir Gonçalves de Amorim em relação à oitiva da testemunha Blairo Borges Maggi”, afirmou a juíza.

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Maggi figurou como réu em uma ação vinculada à Justiça Federal, com o mesmo objeto de denúncia, sob analise do ex-juiz Julier Sebastião da Silva. Na ocasião, o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes Dias também foi arrolado como um possível participante do esquema. Porém, antes de abandonar a carreira jurídica para tentar disputar as eleições, em 2014, Julier inocentou os dois acusados.

A denúncia na Justiça Estadual, oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE), investiga 12 nomes: Geraldo Aparecido De Vitto Júnior (ex-secretário de Administração), Ricardo Lemos Fontes (Cotril Máquinas e Equipamentos Ltda.), José Renato Nucci (Tork Sul Comércio de Peças e Máquinas Ltda.), Valmir Gonçalves de Amorim (Dymak Máquinas Rodoviárias Ltda.), Marcelo Fontes Corrêa Meyer (Tecnoeste Máquinas e Equipamentos Ltda.), Otávio Conselvan (Auto Sueco Brasil Concessionária de Veículos Ltda.), Sílvio Scalabrin (Môncaco Diesel Caminhões e Ônibus Ltda.), Rui Denardim (Môncaco Diesel Caminhões e Ônibus Ltda.), Harry Klein (Iveco Latin América Ltda.), Rodnei Vicente Macedo (Rodobens Caminhões Cuibá S/A), David Mondin (Torino Comercial de Veículos Ltda), Valter Antônio Sampaio (servidor público).

O grupo de empresários é acusado de fraude à licitação e fraude processual. Na denúncia, o MPE destaca que a aquisição de caminhões e maquinários por parte do Governo do Estado atingiu a soma de R$ 245 milhões e a propina fixada para o favorecimento de determinadas empresas no procedimento licitatório foi estimada no valor de R$ 12,2 milhões, considerando 5% do valor da aquisição.
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