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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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FLAGRANTE ESPERADO

José Rosa rebate críticas a vídeo de jornalistas praticando extorsão gravado em seu escritório

Foto: Reprodução

José Rosa rebate críticas a vídeo de jornalistas praticando extorsão gravado em seu escritório
O advogado José Antonio Rosa, que representa o conselheiro Antonio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), usou seu perfil no Facebook para rebater as críticas ao flagrante que ele fez em seu escritório de dois jornalistas que teriam praticado extorsão contra seu cliente. Em função disso, Pedro Ribeiro e Laerte Lannes, dos jornais “Página 12” e “O Mato Grosso”, estão presos desde a manhã de quarta-feira (30).


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“Sempre faço o que tenho que fazer no exercicio do sagrado direito de defender o meu cliente, dentro da Lei. Só para esclarecer, os jornalistas não são meus clientes, vinham a quatro semanas sucessivas publicando matérias que denigre a imagem do meu cliente, sem nehum fundo de verdade”, diz trecho da postagem. “O que fiz foi flagar esses dois cometendo crime, com a ajuda da polica civil. Agir diferente disso é defender a impunidade”, diz o advogado ao final.



José Rosa gravou em vídeo a primeira reunião que teve com os dois, em seu escritório, na semana passada. No vídeo, publicado pelo Olhar Direto, eles negociam o fim da publicação de matérias contra Antonio Joaquim e a entrega de provas de denúncias que teriam contra o conselheiro. O valor exigido por ambos é anotado em um papel e entregue ao advogado. Conforme José Rosa, eles pediram R$ 50 mil, e acabaram aceitando R$ 20 mil ao final da negociação, quando receberam os cheques com o valor.

O advogado deixou claro na rede social que em nenhum momento gravou cenas de algum cliente seu, mas sim de pessoas que estavam tentando prejudicar um dos seus clientes. José Rosa destacou, ainda, que agiu devidamente dentro da lei.

Ao deixar o escritório, Pedro e Laerte foram presos pela Polícia Civil, que aguardava para dar o flagrante. O delegado responsável pelo caso, Marcel Gomes de Oliveira, explicou à reportagem que foi um flagrante esperado, ou seja, ao saber que um delito poderia acontecer, a polícia esperou no local para prender o criminoso em flagrante.

“Esperamos eles cometerem o crime, ou seja, pedir o dinheiro e receber os cheques, para então prendê-los. Não foi um flagrante preparado, porque não induzi ninguém a cometer o crime. Foi um flagrante esperado. São coisas diferentes”, afirmou o delegado.
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