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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Juíza dá andamento em ação contra ex-presidente da Iomat acusado de desviar 24 cheques

Foto: Divulgação

Juíza dá andamento em ação contra ex-presidente da Iomat acusado de desviar 24 cheques
A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, abriu vista ao Estado de Mato Grosso, por meio de seu procurador, para a apresentação dos memoriais escritos, no prazo de dez dias, no caso que envolve o ex-presidente da Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat), Claudiomiro Pires Camargo, e a ex-coordenadora administrativa financeira da Iomat, Dilma Mota Cursino.

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“Não havendo mais provas a serem produzidas encerro a instrução. Abra-se vista ao Estado de Mato Grosso, por seu Procurador, para a apresentação dos memoriais escritos, no prazo de dez (10) dias. Em seguida, intimem-se os patronos dos requeridos, para apresentarem os memoriais escritos, no prazo comum de dez (10) dias, que será contado em dobro (art. 191, CPC), não podendo os autos serem retirados em carga. Com o retorno dos autos, dê-se vista ao Ministério Público, para o mesmo fim, no prazo de dez (10) dias. Em seguida, decorrido o prazo, com ou sem as manifestações, façam-me os autos conclusos”, diz a decisão.

Em 2008, Claudiomiro Pires Camargo foi condenado a 10 anos e 8 meses de prisão pelo crime de peculato e lavagem de dinheiro. Os delitos foram cometidos entre os anos de 2003 e 2005, quando ele ainda exercia o cargo de presidente da autarquia.

À época, o então presidente e a ex-coordenadora administrativa financeira da Iomat, Dilma Mota Cursino, foram colocados sob suspeita após auditoria realizada pelo Ministério Público, por terem desviado 24 cheques emitidos em favor da Iomat, somando o total de R$ 152 mil. Destes, foi comprovado o desvio de 18 cheques, totalizando R$ 122 mil.

Dilma, que foi condenada a 7 anos e 8 meses de prisão, confessou sua participação no esquema logo após a instauração do inquérito policial. Segundo depoimento da ex-coordenadora, o esquema funcionava de forma que alguns clientes da Iomat, que tinham contas pendentes, realizavam os pagamentos com cheques pré-datados. Estes eram trocados por ela em factorings da Capital. Mesmo sem o dinheiro entrar na conta da Iomat, eram feitas as baixas nas contas atrasadas dos clientes, de forma que apareciam como quitadas.

Pires foi preso em 2005, mas consegui um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça e deixou a prisão em menos de um mês. Apesar de negar, Claudiomiro é acusado de ter comprado um imóvel no bairro Cidade Alta, em Cuiabá, no valor de R$ 150 mil, em nome de Dilma. Ela, por sua vez, afirma que a propriedade é de Cláudio, como é conhecido Claudiomiro, e que serviu apenas como "laranja" do ex-presidente.
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