O magistrado Mauro César Garcia Patini, da 1ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, responsável pelo processo de desocupação do garimpo da Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda (447 km de Cuiabá), consignou que sejam juntados ao autos provas das alegações de retorno dos garimpeiros à área.

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Por determinação do juiz, as forças de segurança que atuam no caso realizaram a implosão das escavações praticadas pelos garimpeiros. O procedimento foi efetuado no dia 13 de novembro. Porém, relatos sobre a volta pessoas em busca de ouro passaram a ser divulgados nos últimos anos.

Com a utilização de explosivos, todas as galerias e frentes de trabalho abertas pelos garimpeiros na serra foram destruídas e soterradas. Uma empresa especializada é a responsável pela realização dos procedimentos. Na ocasião, informações divulgadas relataram que a Serra do Caldeirão continuaria sob monitoramento pelas forças de segurança, formadas pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, e Civil.

Entre os principais motivos para a desocupação, está o fato de não haver autorização para exploração da área, o que torna o garimpo ilegal. A falta de segurança e a contaminação do solo e da água com mercúrio também pesaram. Um deslizamento de terra ocorrido no dia 19 de outubro deixou cinco feridos.