Por decisão da desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, o Tribunal de Justiça (TJ) negou mais um pedido de desbloqueio de bens frutos de uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) contra o governador Silval Barbosa (PMDB), secretários estaduais e a empresa JBS/Friboi. Eles são acusados de cometer irregularidades na concessão de incentivos fiscais ao grupo. Foram bloqueados R$ 73,5 milhões.
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O pleito negado foi do secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, da JBS e de Valdir Boni, diretor da empresa. Por meio de liminar, o secretário de Estado argumentou que o bloqueio de suas contas foi excessivo, uma vez que o bloqueio à empresa já havia contemplado o que exigiu o MPE. A JBS tentou liberar seus bens e o diretor Valdir Boni sustentou que apenas representa a empresa, sem levar qualquer tipo de benefício na transação realizada entre o Executivo e a JBS/Friboi.
Nenhuns dos argumentos foram acatados pela desembargadora Nilza Maria, que no dia 31 de outubro também negou pedido de desbloqueio feito pelo governador Silval Barbosa. O chefe do Executivo classificou a punição como ‘uma grande sacanagem’.
O peemedebista teve o segundo menor valor bloqueado, pouco mais de R$ 155 mil. Secretário estadual de Fazenda, Marcel Cursi foi o que mais sofreu indisponibilidade. Foram R$ 1,6 milhão apenas nas suas contas. Nadaf teve R$ 485 mil bloqueados.
Para o MPE, existem fortes indícios de que o governo do estado fraudou a concessão de R$ 73.563.484,77 ao grupo JBS/Friboi.
.jpg "Justiça nega mais um pedido e mantém bloqueados R$ 73 milhões de Silval e secretários")
