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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Criminal

14ª Vara Criminal

Justiça nega terceiro pedido de liberdade para pais denunciados por homicídio de recém-nascido

Foto: Reprodução/Internet

Justiça nega terceiro pedido de liberdade para pais denunciados por homicídio de recém-nascido
O juiz da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, Murilo Moura Mesquita, negou pedido de revogação da prisão preventiva de André Luís Pinto de Souza e de sua ex-companheira Tainara Cardoso de Araújo. O pedido foi analisado durante mutirão carcerário realizado na semana passada. Esse foi o terceiro pedido de revogação de prisão negado pela Justiça.

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O casal foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado do bebê Josué de Araújo, de 40 dias. A prisão dos pais foi registrada horas após a morte da criança em 6 de janeiro de 2014 e ambos permanecem presos desde então. Hoje será a primeira audiência do processo criminal e a Justiça também determinou a intimação dos mesmos para comparecimento.

Na decisão o magistrado cita que “não existem nos autos a demonstração de qualquer fato novo que, concreta e objetivamente, justifique a sua revogação, a prisão preventiva, anteriormente fixada, deve ser mantida”. Essa é a terceira tentativa feita pela defesa dos denunciados para que respondam ao processo em liberdade. As negativas foram registradas em 8 de agosto, 17 de julho e 18 de junho. André está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e Taianara na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May.

Entenda o caso:

A morte da criança foi registrada em 6 de janeiro de 2014. O menino foi levada para um hospital da rede pública já em óbito. Desconfiados das marcas na face do bebê e dos sinais de mordidas encontrados no abdome do menino, funcionários da unidade acionaram a Polícia Militar. O menino sofreu traumatismo craniano após ser jogado em colchão pelo pai durante uma discussão com a mãe da criança.

Em decorrência da queda, ele passou a apresentar sinais de que não estava bem (braço repuxando, assim como a perna) e problemas para conseguir se alimentar. Por causa dos sinais que o menino possuía os pais não o levaram para atendimento imediato e ele morreu três dias depois.

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