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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Caso Vilceu Marchetti

MPE questiona tese de crime passional, mas pede júri de administrador de fazenda

MPE questiona tese de crime passional, mas pede júri de administrador de fazenda
O Ministério Público Estadual (MPE) requereu que o adminstrador de fazendas Anastácio Marofon vá à júri popular (seja pronunciado) pela morte do ex-secretário de Estado Vilceu Marchetti. O pedido foi apresentado pelo promotor da comarca de Santo Antônio do Leverger ao juiz Murilo Moura Mesquita. O magistrado irá avaliar o pedido até o próximo dia 26 de dezembro. 

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No despacho, o representante do MPE afirma que não está convencido da tese de crime passional ou de uma suposta situação de legítima defesa, mas aponta elemento de surpresa suficientes para impedir retirando qualquer chance de defesa. Em entrevista no último dia 26 de novembro, o promotor declarou ao Olhar Jurídico que as provas apresentadas não sustentavam a tese do crime passional, mas não restavam dúvidas quanto a autoria.

Na versão de Anastácio, Vilceu teria assediado sexualmente sexualmente sua esposa, Ângela Aparecida Ribeiro, na sede da fazenda Marazul, na data de 7 de julho de 2014.  A fazenda está instalada  na estrada de São Pedro de Joselândia, no município de Barão de Melgaço. 

“O acusado matou a vítima Vilceu entrando inesperada e sorrateiramente no quarto onde esta repousava, atingindo-a de surpresa, recurso que retirou da vítima qualquer possibilidade de defesa. Tal circunstância descortina-se inequívoca, ante o fato de que a vítima Vilceu, mesmo possuindo armas de fogo em seu quarto, não teve tempo de lançar mão delas para defender-se, ou mesmo de pedir qualquer socorro, verificando-se, pelos laudos periciais já destacados acima, que a vítima Vilceu morreu deitada em sua cama, tal qual se encontrava, sem tempo de esboçar qualquer gesto de defesa ou pedido de socorro”, descreve o promotor no pedido. Anastácio está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá, em Cuiabá.
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