Olhar Jurídico

Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Notícias | Geral

PERSEGUIÇÃO?

MPF diz que argumentação feita por defesa de Julier não merece crédito

Foto: Reprodução

MPF diz que argumentação feita por defesa de Julier não merece crédito
A Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR-1), órgão do Ministério Público Federal (MPF) sediado em Brasília (DF), emitiu nota nesta quarta-feira (27) sobre a operação “Ararath” para afirmar que não utiliza “medidas judiciais” para perseguir ou favorecer candidaturas políticas.

“A PRR-1 não toma conhecimento das questões político-partidárias das 14 unidades da federação e mais de 2.500 municípios sobre os quais exerce suas atribuições de controle federal”, consta da nota.

Ontem, o advogado Fernando Nogueira, que defende o juiz federal Julier Sebastião da Silva, divulgou nota afirmando que há uma tentativa de denegrir a imagem do magistrado por meio da operação.

Na última segunda-feira (25), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete do magistrado, que vinha figurando como pré-candidato a cargo eletivo nas eleições de 2014.

A defesa alegou ainda que “a tentativa de envolver Silva no caso investigado tem viés político e pode atender a interesses de grupos políticos”. Na nota, a PRR-1 diz que a argumentação sobre perseguição ou favorecimento de candidaturas não merece crédito.

“O MPF não exerceu pressão alguma perante o Judiciário e apenas se valeu dos meios processuais adequados para referendar as representações policiais que pediram as medidas cautelares, as quais alcançaram membro do Judiciário federal local”, diz outro trecho da nota.

PF apreende Pajero que seria de militante do PMDB em casa de juiz

A procuradoria reforçou que a operação é sigilosa para não comprometer a eficiência das investigações realizadas pela PF. Por isso, conforme a nota, “os fatos investigados não podem ser divulgados”.

Na segunda, a PF deflagrou a segunda etapa da operação “Ararath”. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) expediu mandados de busca e apreensão para subsidiar investigações sobre crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. 

O advogado do juiz declarou ainda que a solicitação da PF foi negada três vezes pelo TRF-1 por "ausência de materialidade". A primeira etapa da "Ararath" foi deflagrada no último dia 12 para apurar crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro em esquema envolvendo factorings.


Leia outras notícias no Olhar Jurídico






Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet