O pré-candidato à presidência à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), Pio da Silva, garante que apenas entusiasmo não é suficiente para colocar em práticas algumas regras que defende durante a eleição, que acontece em novembro.

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Pio protocolou recentemente um documento pedindo o fim da boca de urna nas eleições da Ordem, dentre outras solicitações. O atual presidente, Maurício Aude, respondeu que é entusiasta do fim da boca de urna em dia de eleições.

“O Maurício é uma pessoa que merece todo nosso respeito, assim como todos nós, advogados e advogadas, mas só entusiasmo não nos basta, a boca de urna precisa acabar, e ter que ser nessa eleição”.

A boca de urna, pelo § 10 do artigo 10 do Provimento n.º 146/2011, já é prática proibida. Para Pio, o que deveria acontecer é aumentar a distância de proteção do local de votação para que os cabos eleitorais não possam ficar assediando os eleitores.

Pio avalia que é algo simples, basta vontade. “É uma providência fácil de resolver, basta querer organizar melhor para que o advogado se sinta respeitado no dia da eleição. Tem muita gente que nem comparece para votar por conta da bagunça que deixaram virar a votação”, disse o pré-candidato.

Segundo Pio, quanto aos demais pedidos, o atual presidente da OAB/MT foi evasivo ao responder que “inúmeras providências salutares ao bom andamento das eleições da Ordem.” No mais, não houve também qualquer elucidação de qual e quando a providência seria tomada.
“A OAB deve respeito aos advogados, se eu que fui candidato na eleição passada sou tratado assim imagina o jovem advogado e o advogado militante como é tratado? O meu grupo não ficou satisfeito, por isso estamos mobilizando a advocacia para que a mudanças aconteçam, e tem que ser a partir da própria forma de se fazer eleição.”