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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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EX-DEPUTADO

Riva nega relações com empresas fantasmas, ironiza operações e afirma que voltar para cadeia é normal

Foto: Olhar Direto/ Lucas Bólico

Riva nega relações com empresas fantasmas, ironiza operações e afirma que voltar para cadeia é normal
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, esclareceu, após audiência no Fórum de Cuiabá, na última terça-feira (29), que não possui relações com supostas empresas fantasmas responsáveis por fornecer produtos a “Casa de Leis“. Na ocasião o ex-deputado ironizou as operação desencadeadas pelo Ministério Público e afirmou não ter medo de voltar à prisão, considerando a situação como “normal”. “Não, não tenho medo não, de jeito nenhum, é normal isso”, afirmou o ex-parlamentar quando perguntando sobre uma nova detenção.

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A magistrada Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, ouviu o ex-deputado por um suposto desvio de aproximadamente R$ 2,2 milhões na assembléia Legislativa de Mato Grosso. Segundo os autos, o réu teria utilizado de forma fraudulenta a empresa Nazareth ME, que estava com suas atividades encerradas desde 1994, forjando operações com o fim de possibilitar o desvio de dinheiro dos cofres públicos estaduais. Riva, porém, negou qualquer ilicitude.

“O presidente e o primeiro secretário não tem relação com a empresa, ele recebe o processo de licitação pronto, o cheque pronto e assina. Eu acho que foi uma oportunidade impar, pela primeira vez eu tive a oportunidade de explicar no processo e mostrar que eu não desviei dinheiro e que eu não tenho culpa”.

Conforme denúncia, cheques emitidos em favor da empresa eram sacados em caixas por representantes da AL-MT. “Munidos do título de crédito previamente endossado (com assinatura falsificada) e do contrato social da empresa inativa denominada, faziam a provisão para os saques e compareciam à agência, onde efetuavam pessoalmente a retirada do dinheiro; ficando comprovado o desvio e a apropriação indevida de dinheiro público”, afirma os autos.

No dia 23 de setembro o Ministério Público de Mato Grosso deflagrou a Operação Metástase. Considerando a investigação como um passo na caçada por sua liberdade, Riva ironizou os procedimento iniciados pelo órgão. “Se estourar uma operação aqui, sobre a queda de qualquer objeto estranho em Cuiabá eu vou estar no meio, sabe? È muito comum querer me atrelar a todo tipo de procedimento, mas estou absolutamente tranqüilo”.
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