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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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até novembro

Rodrigo Janot determina prorrogação de força-tarefa da Ararath pela 6ª vez

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Rodrigo Janot determina prorrogação de força-tarefa da Ararath pela 6ª vez
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, determinou a prorrogação, pela sexta vez, com validade até novembro deste ano, da força-tarefa que auxilia as investigações da Operação Ararath.

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A força-tarefa foi criada em junho de 2014, com aprovação do Conselho Nacional do Ministério Público, para dar suporte às investigações iniciadas em 2010 de crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, agir como se instituição financeira fosse, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público.

Conforme informações do Ministério Público Federal, integram a força-tarefa o procurador regional da República Gustavo Pessanha Veloso, da Procuradoria da República da 1ª Região (PRR1), e os procuradores da República Rodrigo Leite Prado, Ronaldo Pinheiro Queiroz, Vanessa Zago Ribeiro Scarmagnani e Denise Müller Slhessarenko.

Desde o início das investigações, já foram deflagradas seis etapas da Operação Ararath, seis pessoas foram denunciadas e cinco ações penais tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso. Um total de R$ 93 milhões foram bloqueados pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público, para ressarcimento de parte do dinheiro desviado. A estimativa é que cerca de R$ 500 milhões tenham circulado no esquema. Outras 11 investigações ainda estão em andamento.

A investigação é realizada concomitantemente pela Polícia Federal e por duas unidades do MPF: a Procuradoria Geral da República, sediada em Brasília, que atua perante o Supremo Tribunal Federal (STF) nos inquéritos relacionados aos investigados que possuem foro por prerrogativa de função (foro privilegiado); e na unidade do Ministério Público Federal em Mato Grosso, que atua perante a Justiça Federal nos inquéritos envolvendo pessoas que não são detentoras de cargos públicos que garantam o foro diferenciado. A força-tarefa, cuja atuação foi prorrogada, trabalha na investigação em andamento em Mato Grosso.

A Operação Ararath apura um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões – para o ‘financiamento’ de interesses políticos no Estado. Uma lista apreendida pela PF aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.

Os levantamento do MPF resultaram em sete denúncias criminais na Justiça Federal. Em todos os autos o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes Dias é arrolado como réu. As investigações apontam que Moraes seria um pilar do esquema, fazendo a interlocução entre Junior Mendonça – delator e suposto financiador - e a classe política.
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