O desembargador Mario Cesar Ribeiro, do Tribunal Regional Federal, negou, na tarde desta sexta-feira (06/06), o pedido de Habeas Corpus e mantém o ex-secretário de Éder de Moraes Dias preso preventivamente em Brasília, no Complexo da Papuda.

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Acusado de orquestrar um esquema para lavagem de dinheiro em Mato Grosso, ele ganhou a liberdade na última sexta-feira, dia 30/05, mediante a revogação da prisão preventiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, Eder Moraes também possui prisão preventiva decretada pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, evoltou para unidade prisional dois dias depois.

Para solicitar a prisão de Eder Moraes, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou ao juiz que o mesmo após o início das apurações das condutas ilícitas que lhe são atribuídas, vinha colocando em risco a instrução processual e convulsionando a própria ordem pública. As investigações apontam que Eder Moraes teria falsificado um requerimento do Ministério Público Federal, de lavra do procurador da república Thiago Lemos de Andrade, em que supostamente se postularia a decretação de prisão preventiva em seu desfavor. O documento foi apreendido em sua residência e revela a intenção dele mobilizar pessoas influentes para protegê-lo contra a investigação em curso.

O Olhar Jurídico tentou entrar em contato com a banca de defesa do ex-secretário, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.