Olhar Jurídico

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Criminal

CASTELO DE AREIA

Desembargador concede prisão domiciliar a João Emanuel; ele cumpre medida sem tornozeleira

28 Ago 2016 - 15:11

Da Redação - Lázaro Thor Borges/Laíse Lucatelli

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

João Emanuel

João Emanuel

O desembargador Pedro Sakamato atendeu o pedido de prisão domiliar para o ex-presidente da Câmara de Cuiabá João Emanuel Moreira Lima, preso na Operação Castelo de Areia, da Polícia Civil. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a prisão domiciliar já está sendo cumprida, e João Emanuel não está com tornozeleira eletrônica.

Leia mais:
Advogado vê ação que prendeu João Emanuel como ato midiático e pede prisão domiciliar ao irmão

O advogado Lázaro Roberto Moreira Lima, irmão do acusado, argumentou que o ex-vereador é advogado e Mato Grosso não possui cela de estado-maior para recebê-lo, conforme prevê o Estatuto da Advocacia. João Emanuel é acusado de aplicar um golpe de mais de R$ 50 milhões em um empresário. 

O ex-vereador teve mandado de prisão expedido na última sexta-feira (26), mas não foi levado para a cadeia, pois estava hospitalizado. Um dia antes, o ex-vereador havia sido internado no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, onde foi submetido a uma cirurgia.

Também na última sexta a polícia conseguiu prender um outro líder do grupo, o empresário Walter Dias Magalhães Júnior, proprietário da Soy Group, e sua esposa Shirlei Aparecida Matsuoka. Também foram presos Evandro Goulart e Marcelo de Melo Costa.

De acordo com a Polícia Civil, o ex-vereador é um dos "cabeças" do esquema. Ele é vice-presidente da empresa Soy Group em nome da qual os estelionatários ofereciam empréstimos a juros baixos. Segundo o delegado Flavio Stringuetta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), os golpistas vendiam "fumaça" para os clientes, dizendo que os juros vinham de banco do exterior.

A denúncia é de que, apenas para uma das vítimas, o grupo tenha trazido prejuízo na ordem de R$ 50 milhões.A investigação foi delflagrada após a denúncia de quatro pessoas lesadas pela quadrilha. Contudo, após a divulgação das prisões, mais três pessoas alegaram terem sofrido o golpe. A estimativa da polícia é de que os estelionatários tenham obtido mais de R$ 500 milhões ilegalmente.

 ​Atualizada às 15h48.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet