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Sábado, 27 de abril de 2024

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CASTELO DE AREIA

João Emanuel volta a negar ligação com o Comando Vermelho, cita fianças, mas tem liberdade negada

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

João Emanuel volta a negar ligação com o Comando Vermelho, cita fianças, mas tem liberdade negada
O desembargador Orlando de Almeida Perri, da Primeira Câmara Criminal, negou pedido de liberdade em habeas corpus formulado pelo ex-vereador por Cuiabá, João Emanuel, preso por suposto cometimento de crime de estelionato. A decisão é do dia 17 de novembro. No procedimento, o político voltou a negar qualquer ligação com o Comando Vermelho.

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João Emanuel foi preso no dia 26 de agosto em consequência da Operação Castelo de Areia. Conforme os autos, foram praticados golpes milionários por intermédio das empresas American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group Holdin America Ltda.

Para pedir por liberdade, o ex-parlamentar citou ter os mesmos predicados de Walter Dias Magalhães Júnior, corréu que deixou a prisão após pagar fiança de R$ 6 milhões. Ele ainda negou qualquer ligação com o Comando Vermelho. Inicialmente foi declarado que João Emanuel contatou a organização criminosa para assassinar a juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal.

No caso, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia, relacionada à operação “Castelo de Areia”, contra oito pessoas, por constituição de organização criminosa e estelionato.

Foram denunciados: o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima; o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes; os empresários Walter Dias Magalhães Júnior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal e Marcelo de Melo Costa; o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima; o contador Evandro José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin. O processo tramita na Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital.

Referidas pessoas jurídicas atuavam, em tese, no ramo de mercado financeiro com a captação de recursos no exterior, cujas taxas de juros teriam, supostamente, valor inferior ao praticado no Brasil, atraindo, assim, o interesse de investidores, agricultores e empresários.

Na Castelo de Areia, João Emanuel conseguiu prisão domiciliar ao argumentar sobre prisões preventivas.
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