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SODOMA

Fiscal de contrato entre empresa e governo Silval nega benefício em esquema e diz que não solicitou propina; veja como foi

29 Ago 2016 - 10:19

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia Teixeira e

Foto: Paulo Victor Fanaia/ Olhar Direto

Fiscal de contrato entre empresa e governo Silval nega benefício em esquema e diz que não solicitou propina; veja como foi
O ex-secretário adjunto de Administração, Pedro Elias Domingos, e o ex-secretário de Casa Civil, Pedro Nadaf, falaram à juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, nesta segunda-feira (29), nos autos provenientes da Operação Sodoma.

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Ambos são colaboradores no processo. Elias, como delator premiado, aceitou devolver cerca de R$ 2 milhões para ressarcir os cofres públicos. Nadaf, por sua vez, resolveu confessar o crime cometido no Poder Executivo.

Os fatos levantados pela operação Sodoma apontam que o ex-governador Silval Barbosa, em seu governo, no posto de líder de uma organização criminosa, moldou o Poder Executivo para que agentes públicos praticassem crimes de concussão, fraude a licitação, corrupção passiva, fraude processual, lavagem de dinheiro e extorsão.

Além do ex-governador e Pedro Nadaf, foram denunciados: o ex-prefeito de Várzea Grande, Wallace dos Santos Guimarães; os ex-secretários de Estado, Marcel de Cursi, José Jesus Nunes Cordeiro, César Roberto Zílio e Pedro Elias Domingues; o filho do ex-governador, Rodrigo da Cunha Barbosa; o ex-deputado estadual José Geraldo Riva; Silvio Cezar Correa Araújo, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Karla Cecília de Oliveira, Tiago Vieira de Souza, Fábio Drumond Formiga, Bruno Sampaio Saldanha, Antonio Roni de Liz e Evandro Gustavo Pontes da Silva.

Veja como foi:

18h50- 
 Ao final, a defesa de Pedro Nadaf oeferece requerimento por sua liberdade. O pedido será examinado em fase posterior.

18h44- Audiência encerrada.

18h30-
O réu se complica neste momento, disse que teria sido levado à Defaz sabendo se tratar da Sodoma. Poucos minutos depois nega e diz que não sabia do que se tratava sua ida. A juíza intervém e o contrapõe.

O MPE desiste de sua fala prolixa e encerra questionamentos.

Bruno Saldanha novamente nega ter exigido R$ 25 mil todos os meses ao longo de um semestre à Júlio Minori.

Reitera que fora convidado para prestar depoimento na Defaz por sua amiga de faculdade, a delegada Alexandra Fachoni, que já testemunhou nesta ação penal e revelou o fato.

À defesa de Silval, revela que os questionamentos feitos pela Defaz eram de ordem pessoal, isto é, perguntando o que ele sabia sobre casa réu da ação penal.

18h00- "Eu fiquei surpreso com as alegações dele (Júlio Minori), nunca pedi nada pra ele, nunca pedi carona para ele", afirma Bruno. Diz que considerava o empresário dono da WebTech um amigo. Conta que ainda prestou servicos a ele no ano de 2015.

17h25
- Ele nega as acusações feitas. Diz que jamais exigiu propina e que sempre atuou de forma séria e correta. Nega saber se alguém solicitou propina. Contra Bruno Sampaio Saldanha pesa a acusação de ter recebido propina de R$ 25 mil por Júlio Minori Tsuji, da WebTech. O réu era fiscal do contrato da empresa.

17h16
- Interrogatório de Pedro Nadaf encerrado, o próximo a ser ouvido é Bruno Sampaio Saldanha. 

17h11 -
Retomado o interrogatório, Nadaf passa a responder perguntas da defesa de Silval Barbosa.Ele nega saber sobre a compra do terreno com dinheiro de propina na avenida Beira Rio. 

Durante intervalo de 15 minutos, o advogado de Pedro Nadaf, William Khalil, explicou a escolha de seu cliente de ficar calado em alguns questionamentos: “Quando ele se coloca em silêncio é um ato exclusivo dele e não tem como a gente precisar se ele venha a ser envolvido em outras ações penais decorrentes do que se está se investigando, se ele tenha que se manifestar lá na frente em relação a outras pessoas que não foram envolvidas aqui”, conta.

16h45 - Nadaf torna a falar sobre a propina repassada de Silval Barbosa para seu filho, Rodrigo Barbosa. Diz que isso ocorreu entre 2013 e 2014.



16h23 - Questionado pela defesa de Silvio César sobre a existência de investigação contra senador e algum membro da atual gestão do governo do Estado, Nadaf se mantêm em silêncio.

16h17 - À defesa de Sílvio César, Nadaf diz que esteve por um mês no Centro de Custódia da Capital (CCC) com ele e que pediu para se mudar por conta da presença dele. Revela que lá também teve atrito com um funcionário do presídio. A defesa de Silvio César junta documentos que provam que outros desentendimentos teriam ocorrido lá, o que ensejou sua saída. Dois chefes do presídio também teriam registrado queixa contra a conduta de Nadaf.

15h10 - Nadaf explica que a ordem hierárquica da organização criminosa era muito relativa, mas que ele compunha o núcleo central, responsável por negócios com empresários e articulações com o governador. Questionado se chegou a levar dinheiro de propina ao governador, admite que sim: "muitas vezes", diz. 

16h05 -
O réu explica rapidamente que houve a inclusão da gráfica Intergraf em contrato com o Estado por ordem de César Zilio. Diz que sobre isso responde ação cível no Fórum da Capital.A adesão da Intergraf aos negócios do Estado teria rendido cerca de R$ 700 mil.

15h54 - 
Nadaf explica como era feita a divisão da propina obtida através das empresas.



15h41 - Nadaf olha uma nota de R$ 130 mil com seu nome. Ele afirma desconhecer o documento e diz que foi forjada por César Zilio. O ex-secretário também nega conhecer o esquema de propinas da empresa WebTech, de Júlio Minori Tsuji.

15h37 - 
Com relação ao gado com César Zilio, essa compra de gado servia para lavar dinheiro, confirma o ex-secretário. Nadaf reitera que irá restituir 1.200 cabeças de gado ao erário público. Diz que entre tantos animais, já não consegue distinguir o que é lícito e o que é ilícito. Ao MPE, Nadaf diz que pagou R$ 90 mil em gado à Cesar Zílio mediante 11 cheques da Casa de Engrenagens, empresa de João Rosa, delator da Sodoma 1. O gado ficava no nome do pai de César Zilio, que na época estava vivo.

15h33 - 
Já quanto à Wallace Guimarães, Nadaf conta que teria sido orientado para por César Zilio para fazer adesão de um serviço que daria retorno para pagar dívidas da organização. O fato estaria dentro da Sodoma 1. Nesta ocasião, soube que Wallace era sócio, se não um dos donos, das gráficas que seriam aderidas ao contrato de fachada.

15h31 -
Com relação à Riva, diz que o ex-deputado tinha muitos negócios com o governador, embora não fosse membro da organização. Sobre a Consignum, Riva insistia que ela deveria ser substituída por outra. Silval sabia disso e pediu para Pedro Elias ver a situação. Riva teria proposto mudança "com resultado bom para nós". A participação de Riva, segundo Nadaf envolve estes negócios com Silval e a substituição da empresa.

15h28 - Nadaf relata que Karla Cecília era vinculada a ele e dava mobilidade ao trabalho de buscar a propina. Ela sabia que o dinheiro era sujo, mas tinha minima participação. A recompensa dela era parte da propina destinada ao ex-secretário de Silval.

"Mas ela tinha participação dentro da organização", resume.

15h25 - Sobre Marcel de Cursi, Nadaf diz que cabia à ele a analise técnica e tributária de todas as decisões, tanto as do governo quanto as da organização criminosa. Silval teria procurado Nadaf para que ele procurasse Pedro Elias e os dois juntos fossem em busca de outras empresas e outras formas de se obter propina. Pedro Elias teria ficado receoso, negando a ideia. Chico Lima também ajudava no pagamento de dívidas do grupo e em lavagem de dinheiro. Ele recebia uma fatia do dinheiro arrecadado pelo grupo. Rodrigo Barbosa teria recebido propina diretamente das mãos de seu pai, Silval Barbosa. Sobre a origem da propina, no entanto, Nadaf prefere se manter em silêncio.Silval também já autorizou que seu filho pegasse propina deixada no closet instalado no banheiro de seu gabinete.

15h12 - "Cansei de ver o Coronel Cordeiro, assim como Zilio e Elias (...) (atuando) no que fosse do interesse da organização quanto ao pagamento de propinas". Quanto à sua participação, diz que era a de cuidar, junto com Cursi, Chico Lima e Silval Barbosa, de pagamentos e da questão logística do esquema. Nadaf diz que não tinha conhecimento do esquema de propinas da Consignum. Reitera que soube através da a imprensa do esquema de propinas da Consignum. Mas explica que fora este, havia outras cobranças e que uma divisão proporcional do valor arrecadado era feito entre os membros do esquema que obtinham o contrato.

15h05 -
Da mesma forma, Pedro Jamil Nadaf inicia seu interrogatório pedindo desculpas à sociedade mato-grossense e admitindo que, sim, compôs uma organização criminosa que roubou dos cofres públicos. Ele reitera que as fraudes da SAD são parte da organização criminosa e que contra ele, nesta ação, pesa corrupção por movimentação ilegal de dinheiro envolvendo supostas negociações de gado.

Veja vídeo em que Nadaf admite participação em esquema criminoso investigado pela Operação Sodoma


14h56 - 
O próximo a ser ouvido é o ex-secretário Pedro Jamil Nadaf. Ele foi ouvido recentemente por conta da Operação Sodoma 1 e agora deverá falar em ação penal decorrente da Sodoma 2. Nadaf também resolveu colaborar com a justiça confessando os crimes apurados pela investigação. 

14h45 -
Interrogatório encerrado. 

14h33 - À defesa de José Geraldo Riva, Pedro Elias dá detalhes sobre a pressão que teria sofrido dele. Riva teria dito algo grave, tal como uma possível demissão se não abandonasse o esquema de propinas. Questionado se Riva teria força para pedir a demissão dele, Elias diz que sim. Entretanto, o delator alega que não se lembra o que, efetivamente, Riva disse.

14h25 - Questão de ordem técnica novamente indeferida. O interrogatório é retomado.

14h23 - A juíza indefere a questão de ordem e explica que existe, acima do dever de dizer a verdade sobre todos os fatos, o interesse público de guardar sigilo sobre informações que ainda virão à público na figura de nova operação policial. A juíza lembra que ainda que tais fatos viessem aos autos, não alteraria a sentença, uma vez que esta depende e se baseia apenas nos fatos elencados nesta operação.

A defesa de Sílvio César Côrrea Araújo insiste

14h07 - As defesas dos réus levantam novamente questão de ordem solicitando que o juízo aprecie na integridade os acordos de delação premiada. Eles alegam que esteja havendo um "fatiamento" da denúncia em diversas Operações Sodoma, o que impossibilita que haja paridade de armas no exercício da defesa.A defesa cita lei que prevê que o delator tem o dever de responder a tudo que for questionado, inclusive sobre fatos que dizem respeito à operações que ainda surgirão.

13h35 - Encerrado o intervalo, a defesa de Marcel de Cursi passa a oferecer perguntas. "Marcel de Cursi era a pessoa que pensava pela organização. Um mentor intelectual e organizacional", afirma Elias. Pedro Elias admite que era o terceiro líder da organização criminosa. Momento seguinte, o delator admite que não sabe qual seria a função de Cursi na organização criminosa.

12h45-
 A audiência é suspensa por 45 minutos.

12h30- Pedro Elias nega ter mentido em seu primeiro depoimento. Nele, diz que Willians Mischur teria lhe procurado para oferecer R$ 50 mil em propina, hoje ele afirma que foi ele quem o procurou para exigir. Ele corrige e admite que não se lembrava bem. Para a defesa de Silval, entretanto, a informação é fundamentação quanto a posição de Mischur nesta ação penal.
O primeiro depoimento foi realizado no dia 31 de março.

12h07- Neste momento, Pedro Elias admite que ameaçou encerrar o contrato da Consignum caso não fosse feito o pagamento da propina. E afirma que "se quisesse" poderia, sim, prejudicar Mischur.

Tornando a falar sobre a propina da Webtech, o delator acrescenta que Rodrigo Barbosa lhe deu inclusive o botão de abertura da garagem de sua casa, para deixar a propina, em espécie, lá.

12h06- No dia 06 de abril, após sair da prisão, Pedro Elias teria narrado ao MPE que a esposa de Rodrigo Barbosa enviou mensagens a sua esposa. Estas informações teriam sido interpretadas como ameaças.

"Entendi que eles queriam saber se eu fiz delação ou não", diz chorando.

12h05- Pedro Elias nega ter apontado Rodrigo Barbosa como suspeito da invasão. Ele nega que tivesse ventilado ao MPE essa suspeita, e falando isso, chora.

"Não impute isso a mim", diz.

12h00- Sobre a Consignum, Pedro Elias novamente explica que embolsou R$ 450 mil. Em sua delação, se comprometeu a devolver ao erário R$ 2,050 milhões. Essa disparidade é questionada. A pergunta, porém, é indeferida.

Sobre Jurandir da Silva, empresário ligado a Solução Cosméticos, admite que conhece, mas prefere se resguardar e não responder.

Sobre o armário em seu apartamento, supostamente atacado, afirma que nele constava documentos sobre os imóveis ilegalmente recebidos. A tia de Pedro Elias é quem teria reportado a suposta invasão.

Os documentos seriam retirados do armário por conta de seu impedimento para com Rodrigo Barbosa. Eles seriam enviados ao MPE como parte do acordo.

Uma perícia foi realizada. As segundas vias dos documentos perdidos foram conseguidas para subsidiar a investigação.

Ele nega que Rodrigo Barbosa soubesse que aqueles documentos estavam lá.


11h45-
Explica agora que foram três valores recebidos por Tsuji a título de propina. Eles variavam entre R$ 170 mil e R$ 180 mil.

11h40- 
Agora Pedro Elias narra sua prisão no dia 22 de março. Revela que já estava em tratativa para um acordo de delação premiada antes mesmo de ser preso. Ficou preso até o dia 01 de abril.

11h35-
Pedro Elias, que agora revela ser sobrinho do ex-prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, diz à defesa de Rodrigo Barbosa que conhece este réu desde 2009. Ele revela que cuidou da parte organizacional da campanha eleitoral de Silval Barbosa, vinculado a Rodrigo Barbosa, que coordenava a campanha.

11h20- 
Questionado sobre Sílvio, Pedro Elias chora ao lembrar o interrogatório de Pedro Nadaf, em que Sílvio teria dito que ele não duraria um ano. "Sílvio sempre foi muito bruto, muito arrogante". Elias revela ter receio.

11h18-
Já com relação à Marcel de Cursi, Pedro Elias diz que ele agia com ilegalidade para com as Secretarias. Cita que a mando dele, caixas eram zerados de Secretarias sem nenhuma explicação.

11h10- 
Um percentual de 15% sobre a propina de Rodrigo era de Pedro Elias, revela. Ou seja, Pedro Elias cobrava Tsuji, levava o dinheiro para Rodrigo e recebia deste 15%.

"José de Jesus Nunes Cordeiro mexia com licitações e contratos a mando de Sílvio César. Silvio me dizia para eu não mexer com o Cordeiro", afirmou.

"Pedro Nadaf era uma espécie de articulador intelectual das negociações", salientou.

"Chico Lima era uma questão legal". Elias explica que sempre estranhou o fato dele atuar junto à casa Civil.

10h55-
Elias acumulou R$ 350 mil em crédito na organização criminosa. O valor foi pago com dois apartamentos de edifício Santa Rosa 1, feito pela CX Construções.

Sobre a WebTech, de Júlio Minori Tsuji, umas das empresas que pagavam propinas por contratos, diz que precisou correr atrás de informações sobre negociações pois "César Zilio nunca prestou conta destes valores".

Então reuniu-se com o proprietário da empresa e "[...]a partir deste momento passei a cuidar do recebimento da propina, que era de 20% sobre o lucro da empresa".

Depois, Elias procurou Rodrigo Barbosa. Este, por sua vez, reivindicou a posse desta propina mensal. Na verdade, Elias esclarece: essa propina para o filho do governador já estava acertada antes dele assumir a Secretaria de Administração.

10h50-
Um denominador comum se chegou em reunião entre Thiago Dorileo (um dos nomes arrolados ao processo), Riva, Mischur e Pedro Elias. O ex-deputado passaria a receber R$ 500 mil por mês para saldar dividas. "Ele (Riva) precisava fazer dinheiro".

O político receberia até dezembro de 2014.

10h44-
 Na ocasião da reunião na cobertura, Pedro Elias afirma ter embolsado R$ 100 mil.

Outros R$ 500 mil ficaram em uma sacola com logotipo da CX Construtora e foram entregues a Sílvio César Côrrea Araújo, ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa. A "dívida" total em atraso era de R$ 900 mil.

Os outros R$ 300 mil foram levantados com atraso.

Sobre todo esse procedimento de cobrança, Elias resume. "Silval foi quem mandou fazer".

Em 17 de feveirero de 2014 um novo certame foi aberto por José de Jesus Nunes Cordeiro para que uma nova empresa substituísse a Consignum. O coronel Jesus revela que fazia isso por pressão de José Geraldo Riva, que reivindicava ser o novo "dono do contrato".

"O deputado fazia muita pressão sobre José Nunes Cordeiro", afirma.

Mas o processo foi suspenso e Riva ligava insistentemente para o coronel, exigindo explicação.

 O certame para realização de um Termo de Cooperação Técnica. "Nessa época, Silval disse que não ia se meter mais neste assunto, que era assunto do Riva", afirma Elias.

10h30- Elias também confirma a segunda reunião realizada entre eles. Desta vez na cobertura do ex governador, Silval Barbosa, No bairro Jardim das Américas. Na ocasião, foi negociado o pagamento dos atrasos de propina por Mischur, dono da Consignun.

10h15-
A primeira testemunha do dia é Pedro Elias. Ele seria ouvido na última sexta-feira, mas por conta do interrogatório de César Zilio, foi transferido para hoje. Ele declarou ter um filho de apenas 11 meses.

Chorando muito, Elias inicia dizendo. "Gostaria de pedir desculpas a cada pai e mãe de família pelo que eu fiz".

"Pedir desculpas pelo mal que eu fiz. Naquele tempo meus valores eram outros".

O ex-secretário confirma que a acusação é verdadeira. "Eu participei de uma organização criminosa durante o período Silval Barbosa na qual faziam parte Silval, Rodrigo Barbosa [...]". (Cita todos os réus).

Sobre a lavagem de dinheiro mediante a compra do terreno, diz. "Tomei conhecimento pela imprensa".

Neste momento Pedro Elias confirma todos os fatos relativos à sua entrada na pasta de administração e ao fato de ter sido abordado por Silval Barbosa para realizar cobranças de propina. A primeira propina que Pedro Elias recebeu foi de R$ 100 mil, parte dos R$ 600 mil de Willians Paulo Mischur que estavam em atraso.

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