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Domingo, 19 de maio de 2024

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Preso no CCC

Gaeco cumpre mais três mandados contra João Emanuel por desvio de dinheiro e corrupção

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Gaeco cumpre mais três mandados contra João Emanuel por desvio de dinheiro e corrupção
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu mais três mandados de prisão contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores da Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima. Os integrantes do grupo foram até o Centro de Custódia da Capital (CCC), nesta terça-feira (20), onde o advogado encontra-se detido.


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Conforme as informações da assessoria de imprensa do MPE (Ministério Público Estadual), a prisão preventiva foi decretada nos autos de três ações penais resultantes das operações Aprendiz e Assepsia. Na primeira, por desvio de dinheiro da Câmara Municipal, e na transferência de um terreno de forma fraudulenta.

Já na Assepsia, o vereador foi acusado de corrupção ativa, por tentativa de compra de decisões judiciais, no valor de R$ 1 milhão, para que fosse colocada em liberdade uma família presa por tráfico de drogas.

Na sexta-feira (16), o ex-vereador também foi preso pelo Gaeco por lavagem de dinheiro em ação penal referente a operação “Aprendiz”. A juíza Selma Arruda aguardava um laudo médico, permitindo que o advogado, que estava recém-operado, pudesse ficar no Centro de Custódia da Capital (CCC).

Além dos mandados de prisão expedidos pelo Gaeco, João Emanuel também acumula um pedido de prisão do GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado). Ele estava em prisão domiciliar antes de ser encaminhado ao CCC. Além disto, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá também é acusado de planejar um atentado contra a vida da juíza Selma Arruda.

Operação Aprendiz

Segundo a denúncia do MPE, o ex-vereador João Emanuel comandava um esquema de fraude em licitação e grilagem de terras quando ainda era o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), os imóveis estariam sendo usados em garantia para agiotas na captação de dinheiro para sua futura campanha de deputado nas eleições em 2014. Ainda conforme o MPE, os terrenos seriam pagos aos proprietários com oferta de participação em processos licitatórios fraudados na Câmara Municipal.

Além de Evandro e João Emanuel, constam como réus do processo Amarildo dos Santos, Marcelo de Almeida Ribeiro, Mário Borges Junqueira, André Luis Guerra, Érica Patrícia Cunha e Pablo Norberto Dutra.

Operação Assepsia

A Operação 'Assepsia' foi desencadeada em abril deste ano pelo Gaeco, com apoio da Presidência do Tribunal de Justiça e da Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado e Crimes Contra a Administração Pública. Na ocasião, foram expedidos dez mandados, sendo 05 de prisão e 05 de busca e apreensão contra um advogado, um estagiário, um servidor público do Poder Judiciário e dois integrantes de uma organização criminosa atuante no ramo de tráfico de pasta base e cocaína.

Além de João Emanuel, também foram denunciados José Maria Machado, Ailton Rodrigues de Pádua, Adalberto Pagliuca Neto, Régis Aristide Pagliuca, Regina Célia Cardoso Pagliuca, Joelson Alves da Silva, Elaine Cristina Pagliuca Silva, Joelma Alves da Silva e Ana Alves da Silva. Todos respondem por corrupção ativa.

Atualizada às 11h38 e às 11h48.
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