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OPERAÇÃO RÊMORA

Guilherme Maluf diz acreditar na inocência de Alan Malouf e pede que população evite pré-julgamentos

15 Dez 2016 - 09:52

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Guilherme Maluf

Guilherme Maluf

"Acredito na inocência do Alan". A afirmação é do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf quanto à prisão de seu primo, Alan Malouf, proprietário do Buffet Leila Malouf, pela terceira fase da “Operação Rêmora”, entitulada “Grão Vizir”. A declaração foi dada durante entrevista em programa da rádio Capital FM, em Cuiabá, na noite desta quarta-feira (14). Tanto Alan quanto Guilherme Maluf foram apontados na delação como integrantes de um esquema de corrupção envolvendo obras e reformas para a  Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc). 

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“Meu nome foi citado, ninguém está acima da lei, só peço que façam as investigações e que realmente seja concluso o processo. Não façam pré-julgamentos sem antes dar todos os direitos constitucionais que você tem de dar ao cidadão, pois em muitas destas investigações, infelizmente, esses direitos são omitidos e você já se torna culpado antes mesmo do julgamento, esse é um cuidado que nós temos que ter com as pessoas”, declarou Guilherme Maluf durante entrevista.

Adiante, o político disse ainda acreditar na inocência de seu primo, Alan Malouf. “Você ter o nome envolvido em uma série de situações e você no final do processo nem se torna réu, vejo que isso tem que ser apurado, acredito que o Alan vai mostrar todos os dados que tem e que é inocente. Acredito na inocência dele e vamos esperar agora as discussões judiciais”, afirmou.

Alan Malouf foi citado na delação premiada de Giovani Guizardi por ter investido R$ 10 milhões para campanha de Taques ao governo do Estado, em 2014. Para obter retorno do investimento, teria cobrado propinas de 5% sobre diversas obras Seduc.

O advogado de Alan Malouf, Huendel Rolim, nega que seu cliente esteja interessado em delação premiada. “Não existe nada disso. O Alan sempre se colocou à disposição da justiça para esclarecer os fatos. Hoje quando tivemos ciência pela imprensa de que havia um decreto preventivo, de pronto a defesa apresentou Alan à magistrada, que decretou a prisão, novamente referendando sua disposição em colaborar com a justiça no sentido de esclarecer os fatos”, afirmou.

Já Guilherme Malouf, foi apontado por Guizardi como sendo quem "detinha real poder político na pasta" e que, portanto, mereceria 25% de propina, assim como Alan Malouf. Questionado pelo Gaeco das razões de ter inserido o depoutado no esquema, Guizardi se limita a dizer. “Tem que agradar a todos”.
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