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Sábado, 25 de maio de 2024

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DECISÃO

Juiz apreende carros de empresário para garantir ressarcimento em ação da Ararath por lavagem de dinheiro

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz apreende carros de empresário para garantir ressarcimento em ação da Ararath por lavagem de dinheiro
O magistrado Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, determinou a apreensão judicial (arresto) de veículos do empresário Renato Novacki, réu em processo, em conseqüência da Operação Ararath, por crimes contra o sistema financeiro. A decisão, estabelecida na última quarta-feira (17), leva em consideração o valora da causa, estebelecido em R$ 307.796,31.


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Arresto é uma medida preventiva que consiste na apreensão judicial de bens para garantir uma futura cobrança. Os veículos apresentados por Novacki serão avaliados.

Na ação, o Ministério Público Federal (MPF) detalha que Novacki agia a mando do então secretário de Estado de Fazenda Éder Moraes para “lavar dinheiro”. O empresário, segundo o MPF, contraia empréstimos junto ao Bic Banco e repassava o dinheiro para o pagamento de dívidas de uma organização criminosa.

Os empréstimos, depois, eram pagos por construtoras com parte do dinheiro recebido por serviços prestados ao Governo do Estado. O envolvimento da WM Comunicação, empresa de Novacki, ocorreu em 2008, quando de um empréstimo de R$ 200 mil junto ao Bic Banco.

Operação Ararath:

A operação investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões ao longo de seis anos – para o financiamento de interesses políticos no estado.

A Ararath também apura a realização de pagamentos ilegais, por parte do Governo de Mato Grosso, para empreiteiras. Além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários, utilizando instituição financeira clandestina.

Durante as investigações, a PF descobriu um esquema de lavagem por meio de empresas de ‘factoring’ e combustíveis comandadas pelo empresário Júnior Mendonça, que, posteriormente, seria beneficiado com a delação premiada.

Uma lista apreendida aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.

Nos processos provenientes da Ararath, além de Eder Moraes e Novacki, são citados nomes como: Jose Riva, Silval Barbosa, Humberto Bosaipo, João Virgílio, Jenz Prochnow, Dorgival Veras de Carvalho, Gilmar Fabris, Sérgio Ricardo e Evandro Stábile.
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